Maranhão no lugar de vice. Imagem: Blog Rádio Tabajara |
Não fossem uma série de incidentes, José Targino Maranhão teria sido apenas mais uma das tantas iminências pardas que permeiam a política paraibana. De oratória abaixo do sofrível, de atuação parlamentar pálida, gestão governamental desastrosa, sem maior brilho próprio ou qualidades que justificassem voos mais altos, chegou ao Palácio da Redenção pelo cruzamento do seu destino afortunado com o diametralmente oposto de Antônio Mariz.
Mariz que tanto fez e que tanto mereceu ser governador, Mariz que reunia as qualidades políticas e provavelmente também as administrativas para governar a Paraíba, viu a morte cassar seu mandato e sua existência quando finalmente conseguiu chegar ao cargo maior da pequena Paraíba. E Maranhão, nascido para vice, talhado para coadjuvante, virou protagonista.
Com a mesma fortuna insólita que o faria por mais duas vezes chegar ao cargo. Uma no acalorado 1998, quando a crise do PMDB rachou o partido e, premiado por estar no poder no instante do nascimento do instituto da reeleição, ganhou a controvertida disputa interna com Ronaldo Cunha Lima e foi para uma eleição sem adversários.
Em 2006, perdeu nas urnas, mas, novamente ungido por reviravoltas completamente alheias aos méritos eleitorais, Maranhão viu Cássio Cunha Lima ser defenestrado do cargo pela justiça eleitoral e o mandato cair em seus braços novamente. Três vezes governador, sem ter sido eleito em duas e sem ter havido disputa de fato na outra.
Hoje senador também pela terceira vez, o homem de Araruna tem mandato a cumprir até completar os noventa anos. Leva a trajetória política com um histórico de causar inveja a seus pares, tendo ocupado cargos maiores que suas qualidades, somando-se a uma conduta reconhecida como ilibada em tempos tão tortuosos para o meio em que vive.
Mas, continua e certamente continuará sendo agente de um mandato inexpressivo. Vive distante do dia a dia da Paraíba, não produz quaisquer iniciativas relevantes e basicamente apenas reaparece na mídia em tempos de campanha. Assim é José Maranhão: o homem que o destino quis fazer grande sem o ser. Tranquilo, tranquilo...
Mariz que tanto fez e que tanto mereceu ser governador, Mariz que reunia as qualidades políticas e provavelmente também as administrativas para governar a Paraíba, viu a morte cassar seu mandato e sua existência quando finalmente conseguiu chegar ao cargo maior da pequena Paraíba. E Maranhão, nascido para vice, talhado para coadjuvante, virou protagonista.
Com a mesma fortuna insólita que o faria por mais duas vezes chegar ao cargo. Uma no acalorado 1998, quando a crise do PMDB rachou o partido e, premiado por estar no poder no instante do nascimento do instituto da reeleição, ganhou a controvertida disputa interna com Ronaldo Cunha Lima e foi para uma eleição sem adversários.
Em 2006, perdeu nas urnas, mas, novamente ungido por reviravoltas completamente alheias aos méritos eleitorais, Maranhão viu Cássio Cunha Lima ser defenestrado do cargo pela justiça eleitoral e o mandato cair em seus braços novamente. Três vezes governador, sem ter sido eleito em duas e sem ter havido disputa de fato na outra.
Hoje senador também pela terceira vez, o homem de Araruna tem mandato a cumprir até completar os noventa anos. Leva a trajetória política com um histórico de causar inveja a seus pares, tendo ocupado cargos maiores que suas qualidades, somando-se a uma conduta reconhecida como ilibada em tempos tão tortuosos para o meio em que vive.
Mas, continua e certamente continuará sendo agente de um mandato inexpressivo. Vive distante do dia a dia da Paraíba, não produz quaisquer iniciativas relevantes e basicamente apenas reaparece na mídia em tempos de campanha. Assim é José Maranhão: o homem que o destino quis fazer grande sem o ser. Tranquilo, tranquilo...
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