Um ano após o estranho mistério de uma suposta onda de ataques com agulhas de seringas dentro do Parque do Povo, o delegado-geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, foi enfático ao ser abordado pela imprensa a respeito do assunto e dos desdobramentos das investigações.
“Algumas situações a gente vê que não foram comprovadas, na maioria dos casos; alguns ocorreram, mas, em relação ao que foi noticiado foi um número bastante reduzido e feito por uma pessoa só para causar o pânico mesmo onde tem grande aglomeração”, disse, enfaticamente.
A controvérsia sobre as questionáveis agulhadas rendeu, inclusive, uma denúncia da Procuradoria Geral do Município ao Ministério Público, com o pedido de investigação da conduta de servidores do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Para a PGM, as notícias sobre um então crescente número de casos de ataques com agulhas teriam sido potencializadas por informações repassadas à imprensa pela direção da unidade hospitalar, que, inclusive, conforme a procuradoria, poderá ter vazado indevidamente dados de pacientes, com o intuito de afetar negativamente a imagem do Maior São João do Mundo.
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