LIMINAR DETERMINA SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO ATERRO DE PUXINANÃ E LIXÃO PODERÁ SER REABERTO

População já tentou impedir entrada do lixo no aterro
Imagem: Nicolau de Castro / Jornal da Paraíba
A juíza Adriana Maranhão Silva, da comarca de Pocinhos, atendendo a pedido de liminar interposto pelo escritório de advocacia Félix Araújo, determinou que sejam suspensos os descarregamentos de lixo no polêmico aterro sanitário da cidade de Puxinanã. A decisão deve ser cumprida em até cinco dias, a partir da notificação àquele município. 

Na sentença, a magistrada determina que, após esse prazo, os oficiais de justiça devem proceder “ao lacre e fechamento do mencionado aterro sanitário, de modo que fique impedido o recebimento dos dejetos que lhes sejam destinados, solicitando-se, inclusive, se necessário for, auxílio policial para execução da medida”.

Caso a liminar seja mantida, fica no ar a dúvida: qual será o destino do lixo produzido em Campina Grande? A probabilidade maior é o lixão, desativado no início do ano pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo, com direito até a placa de “desinauguração”.

A medida tem gerado, desde então, inúmeras controvérsias, tanto pelo não reaproveitamento dos resíduos que poderiam ser reciclados, quanto pelos custos, pelos efeitos sobre as famílias que sobreviviam da cata de recicláveis, e, ainda, pela incerteza sobre a legalidade das condições do aterro de Puxinanã.

O escritório de advocacia foi representado pelos advogados Félix Araújo Filho, Félix Araújo Neto e Ludmila Araújo.

2 Comentários

simone disse…
parabéns juíza
Parabéns ainda existe os remanescentes dignos de Justiça!!!