A memória – curta – é menor que a lista – longa – de cargos que Dunga Júnior, agora nomeado para a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), já ocupou nos tempos mais recentes na Prefeitura de Campina Grande.
A Codecom, no entanto, acode: ele foi secretário de Ciência e Tecnologia, presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), presidente da Urbema e secretário de Planejamento do Município.
Não por acaso, Dunga e Raymundo Asfora Neto (hoje secretário de Educação) já eram conhecidos como “coringas” na gestão de Romero Rodrigues e, agora, com Bruno Cunha Lima, devem permanecer cumprindo esse mister.
Além do espírito cigano, ou seja, a disponibilidade para atender às necessidades de ajustes da gestão, um “coringa” é reconhecido como nome de alta confiança, discreto e, claro, competente e de boa capacidade para adaptação a novos ambientes, funções e equipes.
Mas, diante de si agora, o filho de Carlos Dunga tem certamente o maior desafio. Ele e Félix Araújo Neto trocaram de posição, indo o advogado para a Secretaria de Planejamento.
A STTP é um desafio para qualquer gestor, a começar pelo fato de que o trânsito é um problema sem solução. Que os motoristas têm péssimos hábitos e educação ainda pior. Que ninguém aceita passivamente uma multa, mesmo se estiver muito errado. Que todo dia é um amontoado de problemas a resolver.
Sem esquecer a velhíssima fama de "indústria da multa" da STTP...
Dunga já jogou em várias posições. Mas, a comparar com seu xará famoso, está agora parado na marca do pênalti, numa final de Copa do Mundo, após 24 anos sem título, contra a Itália. O capitão do Tetra fez o gol. E o Dunga da Borborema?
Olho no lance!
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