Vereadores desafiam opinião pública e mantêm sessões presenciais suspensas


Enquanto praticamente todos os trabalhadores retornaram ao cotidiano das suas atividades – o comércio desde junho – a Câmara Municipal de Campina Grande, num ato de total desconexão com a realidade e de desafio à opinião pública em pleno ano de eleição, decidiu mais uma vez prorrogar a suspensão das atividades presenciais por pelo menos mais um mês.

Isso ocorre a despeito do pedido de um grupo de parlamentares, já há algumas semanas, para que as atividades fossem retomadas no plenário, dispensando os vereadores e servidores que integram o grupo de risco. E também mesmo após a mesa diretora custear serviços de instalação de divisórias de acrílico.

Segundo vereadores, a decisão estaria sendo uma posição unilateral da mesa diretora, que é composta pela presidente, Ivonete Ludgério (PSD); o primeiro-vice-presidente, Marinaldo Cardoso (Republicanos); o segundo-vice-presidente, Bruno Faustino (PTB); o terceiro-vice, Janduy Ferreira (PSD); o primeiro-secretário, Márcio Melo (PSD); o segundo-secretário, João Dantas (PSD); e o terceiro-secretário, Renan Maracajá (Republicanos).

No documento a que o blog teve acesso, não consta, contudo, as assinaturas de Marinaldo e Márcio.

SESSÕES REMOTAS

As sessões presenciais na Câmara Municipal de Campina Grande estão suspensas desde março. A Casa chegou a passar quase um mês sem quaisquer atividades para, somente no meio de abril, começar a realizar sessões online. Por outro lado, decidiu suspender o recesso do meio do ano.

Em julho, um grupo de parlamentares denunciou que fazia cinquenta dias que matérias aguardavam para serem apreciadas porque, mesmo com as sessões remotas, não estava sendo possível registrar quórum para votações.

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