A disputa pela indicação na base governista em Campina Grande caiu no ridículo


A procrastinação da decisão sobre o nome escolhido para a sucessão municipal dentro do bloco governista passou da guerra fria para a batalha aberta, embora os dois protagonistas, Tovar Correia Lima (PSDB) e Bruno Cunha Lima (PSD), publicamente ainda se tratem com salamaleques e moderações.

Mas, a queda de braço por apoio de vereadores e partidos, na ânsia de se legitimar para uma decisão cuja palavra final deve ser, em tese, do atual prefeito, Romero Rodrigues, já vai descambando para um papel indigno a qualquer que se pretenda apto a ocupar a principal cadeira do Palácio do Bispo.

Hoje, quinta-feira, virou até uma encrespada guerra de TBT em rede social, como designa-se a publicação de imagens e fatos do passado nesse tipo de espaço. Que grande mostra de forças! Que coisa feia!

Qual o sentido dessa disputa? Qual a lógica de continuar adiando-se uma definição que só agrava feridas internas – e eternas – existentes entre Bruno e Tovar e que não são de hoje?

Alguém no alto da Serra da Borborema desconhece que Romero, pessoalmente, prefere Tovar menos somente do que, digamos, “não-prefere” Bruno? Assim como que Bruno, por outro lado, é de longe o nome preferido da ala cunhalimista do governo, que não suporta Tovar?

O conflito acirrou-se. Apequenou-se. Caiu no ridículo. E ninguém, ainda mais querendo ser prefeito de Campina Grande, deveria se submeter a isso.

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