A fala do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ao afirmar que Bruno Cunha Lima é o único pré-candidato do partido à Prefeitura de Campina Grande e que será candidato porque as diretrizes da legenda assim impõem, conjugou, de uma vez só, três verbos.
Em relação a Bruno, Kassab acertou.
Nada mais natural do que o presidente de uma agremiação partidária defender que um correligionário que se propõe a ser candidato venha a ser o escolhido. Ainda mais que Bruno tem disposição e qualidades que o credenciam.
Em relação a Manoel Ludgério, único deputado estadual do PSD, fundador do partido e também pré-candidato declarado, Kassab errou – e errou grosseiramente.
Ignorar de todo (em favor de um filiado novo) um vanguardista da sigla não foi apenas um ato falho. Foi uma ofensa e uma demonstração de despreparo para a função de presidente nacional do partido.
E em relação a Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande e presidente estadual do PSD, reconhecido até por outros partidos da sua base aliada como o natural comandante do processo de decisão no seu grupo?
Nesse caso, não houve erro, nem grosseria, nem ofensa. Não isoladamente.
Kassab, de uma vez só, praticou as três condutas. Mas, fez mais. Afrontou Romero, o desautorizou publicamente, ignorou duramente qualquer relevância sua no processo de decisão a ser tomada.
Tratou Romero como um personagem decorativo, um daqueles dirigentes partidários que apenas cumprem formalidades, assinam papeis, assumem responsabilidades pelo CNPJ das legendas, mas não decidem nada, não tem voz. Quase uma Rainha da Inglaterra do PSD.
Os verbos de Gilberto Kassab atribuíram adjetivos aos três personagens. Bruno: grande; Ludgério: inexistente; Romero: figurativo.
Porém, se verbo é palavra que expressa ação, saindo da gramática para a física, assegura a terceira lei de Newton que a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto.
Qual será a de Romero?
.
Em relação a Bruno, Kassab acertou.
Nada mais natural do que o presidente de uma agremiação partidária defender que um correligionário que se propõe a ser candidato venha a ser o escolhido. Ainda mais que Bruno tem disposição e qualidades que o credenciam.
Em relação a Manoel Ludgério, único deputado estadual do PSD, fundador do partido e também pré-candidato declarado, Kassab errou – e errou grosseiramente.
Ignorar de todo (em favor de um filiado novo) um vanguardista da sigla não foi apenas um ato falho. Foi uma ofensa e uma demonstração de despreparo para a função de presidente nacional do partido.
E em relação a Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande e presidente estadual do PSD, reconhecido até por outros partidos da sua base aliada como o natural comandante do processo de decisão no seu grupo?
Nesse caso, não houve erro, nem grosseria, nem ofensa. Não isoladamente.
Kassab, de uma vez só, praticou as três condutas. Mas, fez mais. Afrontou Romero, o desautorizou publicamente, ignorou duramente qualquer relevância sua no processo de decisão a ser tomada.
Tratou Romero como um personagem decorativo, um daqueles dirigentes partidários que apenas cumprem formalidades, assinam papeis, assumem responsabilidades pelo CNPJ das legendas, mas não decidem nada, não tem voz. Quase uma Rainha da Inglaterra do PSD.
Os verbos de Gilberto Kassab atribuíram adjetivos aos três personagens. Bruno: grande; Ludgério: inexistente; Romero: figurativo.
Porém, se verbo é palavra que expressa ação, saindo da gramática para a física, assegura a terceira lei de Newton que a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto.
Qual será a de Romero?
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