Secovi-PB integra negociações para reabertura da economia e cobra diálogo


O Secovi Paraíba, através do seu presidente Érico Feitosa, tem mantido presença em todas as discussões e articulações desde o início da crise gerada pela pandemia do coronavírus, para debater junto às autoridades e lideranças do setor produtivo desde as medidas de segurança sanitária imprescindíveis ao enfrentamento da doença até as decisões relativas à retomada das atividades econômicas.

De acordo com Feitosa, a entidade tem buscado pautar sua participação nesse ambiente não apenas apresentando opiniões, mas posicionando-se de maneira fundamentada, o que se mostra essencial para auxiliar no processo de tomada de decisões por parte das autoridades, integrando, inclusive, o comitê de convivência e retomada das atividades em Campina Grande.

Foi o que ocorreu em maio quando, após uma ampla campanha do Secovi junto ao segmento imobiliário, elaborando uma cartilha com instruções detalhadas de atendimento diante da realidade enfrentada na pandemia e reforçando as medidas protetivas para evitar o contágio e propagação da doença, o sindicato conseguiu apresentar à Prefeitura de Campina Grande um plano de reabertura do setor que foi levado ao Governo do Estado e incluído no decreto 40.217 de 02/05/2020.

“Mas, a nossa atuação não se limitou tão somente à busca pela reabertura das imobiliárias, tendo em vista que a economia não se fundamenta em setores isolados, mas em toda uma engrenagem mais ampla em que todos os segmentos estão interligados. Por isso, continuamos discutindo de maneira ativa o processo de reabertura da economia que finalmente começa a ocorrer”, explicou Feitosa.

DIÁLOGO

O presidente do Secovi explicou que a entidade vai continuar acompanhando o processo, com a mesma postura proativa, e cobrou das autoridades políticas a manutenção de um ambiente de diálogo com os setores produtivos. “Cada decisão tem que ser produto do diálogo, da discussão com os segmentos que fazem a roda da economia girar. Não podemos admitir medidas tomadas por burocratas dentro de gabinetes e que afetarão a vida de todos”, afirmou.

Para Érico Feitosa, no mesmo sentido é preciso que o setor produtivo não se omita nem fique a reboque das decisões dos gestores. “A categoria também precisa se posicionar de maneira firme, clara, expressa, o que muitas vezes não acontece. Não dá para baixar a cabeça e aceitar silentes as definições que muitas vezes pioram a situação e comprometem a produtividade. Esse é o entendimento e continuará sendo o posicionamento do Secovi”, frisou.

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