Na Campina FM, Geraldo Medeiros sinaliza que fica na Secretaria de Saúde


Não é fácil arrancar do secretário de Saúde do Estado, Geraldo Antônio Medeiros, alguma declaração direta sobre o processo eleitoral deste ano. Já era assim antes da pandemia e, após a crise, tanto mais. Não por acaso, a pouco mais de 24 horas para o fim do prazo de desincompatibilização, o eloquente médico não emitiu um único “sim” ou “não” sobre se sai ou se fica na pasta.

Entretanto, durante entrevista à Campina FM, Geraldo sinalizou claramente que fica. Primeiro, ao ser diretamente perguntado pelo jornalista Lucas Batista se deixaria ou não a secretaria para ser candidato.

“Olha, isso é um tema que nós não estamos focados no momento, né? Seria até deselegante, desumano num momento como este de pandemia nós tratarmos de outros temas que não fosse a assistência à saúde dos paraibanos e evitar a morte”, respondeu, sem responder, mas talvez respondendo.

Segundo, Geraldo Medeiros anunciou que o Hospital de Clínicas de Campina Grande deverá ser inaugurado na próxima sexta-feira, dia 05 e, portanto, fora do limite do prazo de desincompatibilização.

Por uma lógica razoável da cultura política tupiniquim, se Geraldo Medeiros fosse sair para ser candidato, é bem provável que o trabalho de preparação do nosocômio tivesse sido agilizado em algumas horas para que secretário pudesse participar do ato. Afinal de contas, candidato não descerrar placa no Brasil é coisa estranha até em tempos estranhos de pandemia.

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