O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Campina Grande, Divaildo Júnior, confirmou durante entrevista à Campina FM que o segmento vem sendo destroçado pela crise gerada a partir da pandemia do coronavírus e a suspensão de diversas atividades econômicas. A consequência imediata – e trágica – é o desemprego em massa.
Os dados levantados pelo SindCampina apontam que no fim do mês passado o número de demissões já era elevado, um resultado que provavelmente já piorou de lá para cá. “Até o fechamento de abril, início de maio, Campina Grande já tinha perdido mais de 900 postos de trabalho no setor de gastronomia e hotelaria”, explicou Divaildo ao repórter Dayvson Victor.
Segundo o dirigente, parte dos restaurantes, com os salões fechados, tenta sobreviver por meio da entrega em domicílio, recurso inviável para o segmento dos bares. “Cerca de 30% dos restaurantes, não mais que 40%, continua trabalhando com o serviço de delivery. Os bares foram os grandes prejudicados com o fechamento, já que o delivery não atende essa demanda”, disse.
Divaildo não encontra prognósticos de melhora a curto prazo e confirma que as demissões vão continuar, listando inclusive alguns dos postos de trabalho mais atingidos. “Passado o Dia das Mães, alguns empresários, temendo um futuro incerto, já utilizam parte do capital para zerar seu passivo trabalhista, principalmente com a brigada de atendimento, como garçons, recepcionistas, seguranças, enfim, toda a mão de obra fora da cozinha e do atendimento do caixa, que tende a ser demitida nesse período”, detalhou.
Outra perspectiva sombria – por ser efetivamente realista – revelada pelo presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação é quanto ao futuro de muitas empresas. “Passei 2019 falando sobre disrupção econômica motivada pela economia digital, e fazíamos um planejamento de que isso aconteceria em cinco anos. Mas, a covid-19 causou em menos de dois meses e a realidade nua e crua é que parte das empresas do setor não voltam no pós-crise”, asseverou.
PERSPECTIVAS
Para Divaildo, as ações até agora adotadas pelo governo ainda representam muito pouco diante do tamanho do problema. O presidente do SindCampina defendeu medidas como a ampliação do instituto da recuperação extrajudicial, com mecanismos de zeragem dos passivos trabalhistas e tributários, e um plano estratégico de longo prazo para as empresas que conseguirem sobreviver.
De imediato, ele propõe a prorrogação das permissões para suspensão de contratos e redução da jornada de trabalho como forma de mitigar o agravamento do desemprego, e faz um apelo: “É um debate econômico e estruturante, que exige um debate sério sem ideologia política no meio, porque isso atrapalha; e é um debate que precisa ser iniciado desde logo”.
Os dados levantados pelo SindCampina apontam que no fim do mês passado o número de demissões já era elevado, um resultado que provavelmente já piorou de lá para cá. “Até o fechamento de abril, início de maio, Campina Grande já tinha perdido mais de 900 postos de trabalho no setor de gastronomia e hotelaria”, explicou Divaildo ao repórter Dayvson Victor.
Segundo o dirigente, parte dos restaurantes, com os salões fechados, tenta sobreviver por meio da entrega em domicílio, recurso inviável para o segmento dos bares. “Cerca de 30% dos restaurantes, não mais que 40%, continua trabalhando com o serviço de delivery. Os bares foram os grandes prejudicados com o fechamento, já que o delivery não atende essa demanda”, disse.
Divaildo não encontra prognósticos de melhora a curto prazo e confirma que as demissões vão continuar, listando inclusive alguns dos postos de trabalho mais atingidos. “Passado o Dia das Mães, alguns empresários, temendo um futuro incerto, já utilizam parte do capital para zerar seu passivo trabalhista, principalmente com a brigada de atendimento, como garçons, recepcionistas, seguranças, enfim, toda a mão de obra fora da cozinha e do atendimento do caixa, que tende a ser demitida nesse período”, detalhou.
Outra perspectiva sombria – por ser efetivamente realista – revelada pelo presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação é quanto ao futuro de muitas empresas. “Passei 2019 falando sobre disrupção econômica motivada pela economia digital, e fazíamos um planejamento de que isso aconteceria em cinco anos. Mas, a covid-19 causou em menos de dois meses e a realidade nua e crua é que parte das empresas do setor não voltam no pós-crise”, asseverou.
PERSPECTIVAS
Para Divaildo, as ações até agora adotadas pelo governo ainda representam muito pouco diante do tamanho do problema. O presidente do SindCampina defendeu medidas como a ampliação do instituto da recuperação extrajudicial, com mecanismos de zeragem dos passivos trabalhistas e tributários, e um plano estratégico de longo prazo para as empresas que conseguirem sobreviver.
De imediato, ele propõe a prorrogação das permissões para suspensão de contratos e redução da jornada de trabalho como forma de mitigar o agravamento do desemprego, e faz um apelo: “É um debate econômico e estruturante, que exige um debate sério sem ideologia política no meio, porque isso atrapalha; e é um debate que precisa ser iniciado desde logo”.
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