Se Bolsonaro vier a CG, o que houve com os ditos conselhos de Julian?


O deputado federal Julian Lemos, que há muito não se vê sequer em foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro, havia alardeado no mês de outubro que o chefe da nação não viria a Campina Grande para a entrega do conjunto Aluízio Campos porque havia sido informado pelo próprio parlamentar do caso relacionado à “Operação Famintos”, que abalou as estruturas da gestão municipal.

Ocorre que na noite desta segunda-feira, 04, pouco após o anúncio feito pelo prefeito Romero Rodrigues de que Bolsonaro estará, sim, na Rainha da Borborema no dia 11 para a entrega dos imóveis, Julian teria confirmado a jornalistas da capital que a informação é verdadeira, ou seja, o presidente estará em Campina Grande.

No mês passado, quando do adiamento da entrega das casas e da confirmação de que Jair Bolsonaro não estaria na cidade, Julian Lemos, no tom padrão de esforço hercúleo para tentar mostrar-se muito íntimo do presidente da República (mesmo com todas as evidências públicas, como as declarações dos filhos de Bolsonaro, mostrando o contrário), teria declarado que deu conselhos ao “amigo” para ficar longe da Serra da Borborema

“Eu tenho o dever de preservar o Jair Bolsonaro, ele é meu amigo pessoal. Eu converso com ele e digo: ‘nem tu és meu presidente nem eu sou teu deputado, eu sou seu amigo’. Eu sou uma pessoa muito ligada a Jair e eu o respeito muito”, afirmou o deputado, segundo páginas como o Blog do Ninja (há matérias afins em outros sites, como o Paraíba Online).

Agora, diante de mais um discurso sem lastro, resta esperar a justificativa de Julian Lemos para o fato de Jair Bolsonaro, ao que tudo indica, não ter atendido aos seus supostos conselhos. Alegará o paraibano, que sempre que contrariado ou colocado diante de uma situação para a qual não tem resposta esbraveja, brada aos céus e acusa a imprensa (às vezes com justiça, é verdade – às vezes), que seria o caso mais uma fake news?

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