Vereador preso na "Famintos" sobre reeleição: "É um pedido do povo"


O vereador Renan Maracajá, que ficou quase um mês preso dentro dos desdobramentos da "Operação Famintos", confirmou nesta terça-feira, 29, durante entrevista a jornalistas e radialistas, que vai disputar a reeleição em 2020. "Com certeza irei para a minha reeleição. É um pedido do povo, é um pedido dos meus amigos, é um pedido dos eleitores", disse.

"O compromisso é o mesmo, a vontade é dobrada e, se Deus quiser, em 2020 vamos fazer um trabalho do jeito que foi feito em 2016", complementou o parlamentar, que concorreu pela primeira vez na última eleição municipal e surpreendeu ao ser o mais votado para a Câmara Municipal.

Questionado sobre os eventuais efeitos políticos da "Operação Famintos", Renan minimizou a questão e disse contar com um clamor em seu favor e a confiança de apoiadores e amigos.

"Estou tranquilo quanto a isso. Estou bem tranquilo, a cabeça erguida, sei dos atos, confio na justiça, então, pra frente, todas as lideranças, todos os amigos estão cientes, e a resposta é quando saio nas ruas o clamor, os amigos e a confiança ainda mais do que 100%", assegurou.

SEM IMPEDIMENTO

De acordo com a legislação vigente, nada até o momento impede a candidatura à reeleição de Renan. Apenas condenação transitada em julgado ou por órgão colegiado (o que é pouco provável ocorrer até outubro de 2020) tornaria o vereador inelegível.

DENÚNCIA

Em agosto, Renan Maracajá e outros quinze foram denunciados pelo Ministério Público Federal por suposta participação na organização criminosa que teria praticado fraudes na licitação da merenda escolar em Campina Grande.

No mesmo mês o vereador foi preso preventivamente, sendo solto em setembro e retornando ao mandato no dia 08 de outubro. Na ocasião, em rápido pronunciamento ele garantiu que provará ser inocente.

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