Policial militar pode ter morrido por falha crônica de submetralhadora


O disparo acidental que matou o cabo Emerson Soares de Lima, de 34 anos, na manhã desta segunda-feira (9), em Campina Grande pode ter sido ocasionado por uma falha crônica já conhecida em armas de um determinado fabricante. É o que pensa o presidente da Associação dos Militares Estaduais da Paraíba, cabo Sérgio Rafael.

Durante entrevista à Campina FM, Sérgio Rafael lembrou que há um número elevado de ocorrências do tipo em todo o Brasil, com vários casos de acidentes fatais vitimando agentes de segurança. “Tudo ainda é muito prematuro, mas, em São Paulo, em Goiás, essas mesmas armas tiraram vidas de profissionais de segurança pública. Inclusive, lá já tomaram a iniciativa de tirar essas armas de circulação”, comentou o militar.

A delegada de Homicídios Nercília Dantas afirmou, segundo reportagem do Correio da Paraíba, que a Polícia Civil descartou a possibilidade de crime doloso, ou seja, intencional. Agora, o objetivo é saber o que teria provocado o disparo acidental, que atingiu o cabo na cabeça.

Para isso, a submetralhadora, que quando disparou era usada por um colega da vítima durante uma abordagem a indivíduos suspeitos no bairro do Monte Santo, será enviada para perícia. A Polícia Civil também não descarta a possibilidade de falha técnica da arma.

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