Candidato pela primeira vez nas eleições de 2016, Renan Maracajá deixou de ser um ilustre desconhecido para subir ao patamar de vereador mais votado em Campina Grande, somando impressionantes quase cinco mil votos. De atuação discreta, o parlamentar acabou arrolado nas investigações que culminaram com a operação “Famintos”, deflagrada na manhã desta quarta-feira.
De acordo com os documentos que integram a investigação, a participação de Renan no suposto esquema teria sido confirmada por meio de interceptações que indicaram sua atuação por meio de empresas usadas para fraudar licitações.
Diz trecho do processo: “No que se refere ao vereador Renan Maracajá, verificou-se, por meio das interceptações, que o mesmo também integra o grupo criminoso, valendo-se de empresas compartilhadas com os investigados Severino Maia de Miranda, Marco Antônio Querino da Silva e Flávio Souza Maia para fraudar os certames públicos”.
A justiça também determinou o afastamento dos secretários municipais Paulo Roberto Diniz (da Administração) e Iolanda Barbosa (da Educação). Além disso, foi decretada a prisão temporária de Iolanda, que, contudo, encontra-se em viagem a São Paulo. Advogados estariam tentando reverter o mandado e a secretária deve retornar à cidade nesta quinta-feira.
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