Nos últimos dias, o município de Puxinanã perdeu dois dos seus principais líderes políticos, o vice-prefeito Hélio Placa e o ex-prefeito e pai do atual prefeito, Abelardo Coutinho, que era chefe de gabinete. O prefeito de Puxinanã, Felipe Coutinho (PRB), está acusando opositores da situação, especialmente vereadores, de supostamente estarem comemorando as mortes.
Ele disse que teve até quem soltasse fogos de artifício diante das perdas. A oposição reagiu e o presidente da Câmara de Vereadores de Puxinanã, vereador Didi da Farinha (Podemos), não deixou barato. Segundo ele, o prefeito usou a morte do vice e do próprio pai de maneira política para tentar incitar a população contra opositores da atual gestão, o que segundo ele demonstra um ato de imaturidade.
“Ainda tem pessoas sem Deus no coração, pessoas pequenas e mesquinhas, que diante de uma situação tão grave para uma cidade pequena como Puxinanã, que perdeu o vice-prefeito e o chefe de gabinete, fazem isso. Uma oposição pequena e mesquinha, composta por alguns vereadores. Pessoas que eu não vou citar nomes, mas estavam festejando. Fizeram uma festa, soltaram fogos... com piadas nas ruas”, disse em entrevista à Rádio Caturité o prefeito de Puxinanã.
O presidente da Câmara de Vereadores, por sua vez, se manifestou através de uma nota. Didi da Farinha negou qualquer comemoração e disse que o prefeito tinha agido imaturamente ao dar a declaração que constrangeu vereadores que não são da base do governo.
“O nosso gestor, por imaturidade ou mal assessorado, fez um pronunciamento infeliz, querendo projetar em nós vereadores da oposição uma imagem de pessoas mesquinhas que estavam felizes com a morte do seu pai e do seu vice. Prefeito, não use a morte como viés político. Isto é uma afronta à civilidade e à piedade cristã. Jamais usaremos a morte como tática de campanha eleitoral e repudiamos qualquer um que utilize desta prática”, avisou.
Fonte: Paulo Pessoa (Blog do PP)
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