Após as queixas feitas pelo prefeito Romero Rodrigues (PSD) e a decisão do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) de acionar o Ministério Público, o gerente regional da Cagepa, Ronaldo Meneses, afirmou nesta quinta-feira, 13, durante entrevista ao Jornal Integração da Campina FM, que as intervenções executadas pela companhia em ruas, inclusive pavimentadas, acontecem por conta da necessidade de serviços de manutenção da rede.
Segundo Ronaldo, são obras indispensáveis e que não podem ser adiadas, sobretudo no caso dos vazamentos. “Não temos a intenção de danificar a rua, o asfalto. Ocorre que o serviço precisa ser executado para resolver problemas como vazamentos, que têm que ser solucionados de maneira urgente, e não há como fazer isso sem quebrar o asfalto, por exemplo”, afirmou.
O gerente regional da Cagepa ponderou ainda que as intervenções de um órgão sempre interferem na esfera de outros órgãos. “A Energisa e a própria prefeitura executam ações que muitas vezes causam danos às nossas redes. Acaba acontecendo e não significa que seja algo feito de maneira intencional”, frisou.
CONSERTO DO ASFALTO
Ronaldo Meneses admitiu, porém, que muitas vezes o conserto do asfalto que precisou ser quebrado para manutenção da rede acaba não tendo a qualidade ideal. Ele explicou que não é possível deixar o pavimento exatamente igual ao original, por conta da diferença entre os tipos de asfalto que precisam ser utilizados.
Porém, reconheceu que há muitas queixas da população sobre, por exemplo, o nivelamento dos “remendos” executados após o serviço. “O conserto é feito por uma empresa terceirizada e temos constatado reclamações das pessoas sobre a qualidade desse serviço. De fato, há problemas e a Cagepa exige e vai exigir a melhoria desse procedimento. Estamos mapeando essas áreas e a população pode ajudar denunciando”, complementou.
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