Capa da Veja desta semana - Imagem: Divulgação |
A chamada grande mídia brasileira rasga os princípios mais elementares do jornalismo quando a pauta versa sobre questões como a ideologia de gênero. Não se trata da vinculação extrema do jornalismo opinativo ou da postura unilateral no jornalismo interpretativo, mas uma conduta imoral no que tange ao básico do jornalismo informativo.
Essa conduta passa por duas práticas que atentam completamente contra normas elementares do jornalismo. Primeiro, pela informação sem contraditório, sem opiniões diferentes, compondo matérias lineares que tentam transmitir a sensação de verdades absolutas, como se não houvesse outras fontes com outras versões a expor.
Caso clamoroso é o da abordagem da TV Globo e da revista Veja sobre o assunto que está na ordem do dia da agenda globalista e progressista: a sexualização de crianças pequenas. Só ouvem em suas reportagens figuras e ditos especialistas que comunguem da mesma opinião, via de regra panfletária e engajada, com ares de ciência absoluta.
Um segundo ponto, igualmente grave e vinculado ao primeiro, é a informação mentirosa, distorcida, planejada e profundamente – em muitos casos criminosamente – desvirtuada, com a finalidade de reforçar a tal impressão de verdade absoluta, atacando, desqualificando, denegrindo instituições e vozes em geral que se levantem contra a pretendida supremacia das teorias defendidas pelo segmento com unhas e dentes.
Nesse sentido, é fácil observar que estamos vivendo um momento de explícita tomada de posição da grande mídia nacional (o que também ocorre em outros países, claro), uma posição que chega a ser violenta e violentadora pela sanha de sexualizar o universo infantil.
O que tem sido feito por estas gigantes da comunicação não é qualquer coisa que pareça com jornalismo, mas um ataque grave de imposição ideológica e que, como em toda guerra, foca na ofensiva a inimigos chaves, neste caso a fé cristã, a família e as personalidades e instituições que ousem se opor à agenda que tentam imprimir.
Tal ataque tem uma razão objetiva: são estes segmentos basilares da sociedade, sobretudo os cristãos e a família, as grandes barreiras contra o progresso da uniformização de pensamento e, portanto, à imposição da agenda postulada pela grande mídia.
E, para vencer, eles não esperam convencer a maioria das suas bandeiras mal disfarçadas de jornalismo. Basta-lhes apenas o silêncio dos que discordam. Por isso buscam desqualificar, ridicularizar e denegrir opiniões divergentes. Para intimidar, coagir, calar. Afinal, quem silencia consente com a mentira.
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