"As flores da Europa" - Editorial desta segunda-feira, 21, do Jornal Integração da Campina FM


“Flores vencendo canhões” – uma bela expressão poética. Mas flores e poesias, se podem encantar a alma e iluminar o espírito, jamais livraram a humanidade das garras dos grandes males desprovidos de sentimentos.

O mundo conheceu o horror do nazismo e seu projeto de expansão. E foi preciso coragem, foi preciso empunhar armas, foi preciso o sacrifício de muitos, que deram a própria vida para impedir que os intentos diabólicos de Hitler prosperassem.

Belas palavras não teriam efeito. A diplomacia não pôde fazer nada. Porque não existe diálogo algum possível com quem institui o terror, quem deflagra uma guerra cuja causa é aniquilar seres humanos.

Agora, assistimos o horror mais ameaçador de toda a história da humanidade avançar pelo mundo, o terrorismo islâmico, num processo que se beneficia da fraqueza, apatia e das trôpegas novas ideologias do ocidente.

A Europa está sendo conquistada gradual e silenciosamente. Um silêncio só rompido pelo alarido da dor de inocentes esmagados pelo ódio do fundamentalismo islâmico, em seu projeto de conquistar o mundo e destruir os chamados infiéis.

Um projeto que encontrou na democracia, na liberdade, nos valores humanistas do ocidente um ponto frágil. Implementam um processo lento, gradual e progressivo de ocupação cultural.

No mundo muçulmano, cristãos são perseguidos e mortos. No ocidente, muçulmanos plantam mesquitas livremente e impõem sua cultura e hábitos religiosos, não raro em detrimento da própria liberdade dos nacionais.

A Europa, berço cultural do Mundo, vai desfigurando-se, perdendo identidade, cedendo cegamente a uma invasão que mina, dia após dia, sua capacidade de resistência.

Nesse cenário, a desgraça é um mal inevitável, uma questão de tempo, e igualmente baterá a outras portas, como a nossa, no Brasil.

Até porque, esse processo de esfacelamento cultural é agravado pela ascensão de uma ideologia que reverte valores fundamentais à sustentação do tecido social e, inclusive, das estruturas fundamentais de defesa de um povo – algo fundamental em toda a história.

O europeu, que foi à luta contra o nazismo, hoje é incitado a um comportamento que lhe desfigura, enfraquece, debilita. Ele não se sente impelido à defesa da sua família, da sua pátria, do mundo livre, se preciso de armas nas mãos e em detrimento da própria vida.

Está mais para poesias e flores, e gestos grandiloquentes e inúteis supostamente em prol da paz. Paz que seus antepassados conquistaram na guerra, com o próprio sangue.

Enquanto a Europa reagir ao terror com flores, terá que produzi-las em escala cada vez maior. Para cobrir os túmulos das vítimas, até que não possam sequer ser contados.

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