Ao contrário das informações circulantes nos bastidores da política municipal, o suplente de vereador em exercício Álvaro Farias (PSC) afirmou que não vai retirar a ação que move para tentar anular a votação do candidato a vereador não eleito Jair Arruda, o Jair da UPA (PTC).
Jair teve apenas 675 votos, mas - coisas do sistema proporcional - sua participação foi indispensável para que a coligação PTC/PPL atingisse o coeficiente eleitoral, fazendo o vereador menos votado do pleito de 2016, o pastor Luciano Breno, que totalizou 1.432 votos. Ou seja, se os votos do candidato do ano passado fossem anulados, a coligação não atingiria o coeficiente e Luciano Breno nem com uma suplência ficaria.
Com a recontagem, o PSC ganharia mais um vereador, Álvaro Farias. Ele acredita que existe a possibilidade de anulação porque, segundo pondera, houve problemas no registro da candidatura de Jair, mesmo tendo sido posteriormente liberada pela justiça. Em conversa com a reportagem da Campina FM, Farias assegurou que não pretende desistir da ação, mesmo com a pressão de aliados.
“Não tem retirada da ação. Quero que a justiça diga se eu tenho direito ou não”, disse, explicando que ainda conversará com o pai, Orlandino Farias, que foi vereador em Campina Grande por três décadas e hoje está na Câmara de Boa Vista. Álvaro negou que tenha qualquer tipo de problema de ordem pessoal com Luciano Breno. “Não tenho nada contra ninguém. Acredito que ele ou qualquer outro, se estivesse na minha posição, entraria na justiça. Estou apenas em busca de um direito”.
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