Agora inimigo voraz do PMDB, PT deve cair nos braços de Adriano Galdino em Campina Grande


O professor Hermano Nepomuceno, vice-presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em Campina Grande, descartou peremptoriamente que exista qualquer possibilidade de o partido formar aliança com o PMDB no município para as eleições deste ano. O motivo é a posição da legenda na votação do impeachment de Dilma no último domingo, 17.

“Obviamente, o PT não pode pensar em nenhuma alternativa de alianças com partidos cujos representantes patrocinaram o golpe de estado protagonizado pela Câmara dos Deputados. Estão excluídos (das alianças) os partidos que patrocinaram o golpe frio, e, particularmente, em Campina Grande, nomeadamente o PMDB”, disse Hermano.

Ele admitiu que os petistas poderão se perfilar ao lado do PSB, que tem como pré-candidato o deputado estadual Adriano Galdino, tendo em vista que na Paraíba os socialistas, comandados pelo governador Ricardo Coutinho, se posicionam firmemente contra o impeachment. No entanto, embora esse seja o caminho mais evidente, Hermano menciona a possibilidade de alianças com o PC do B e até com o inexpressivo PSOL.

Além disso, o vice-presidente destaca que um outro caminho seria a candidatura própria – o que também é improvável, tendo em vista a total falta de quadros de expressão para um desafio de tamanha envergadura.

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