Segundo ele, o objetivo do concurso seria justamente fazer com que nenhum médico se inscreva, para que a prefeitura possa ter a justificativa de indicar apadrinhados. “Isso só tem um objetivo, como nas demais prefeituras pelo país afora e, principalmente, na Paraíba. Você faz um concurso destes, nenhum médico vai se inscrever, e aí a prefeitura diz ao Ministério Público que fez o concurso, ninguém se inscreveu e pode indicar o prestador de serviço”, disse.
Tarcísio Andrade ainda revelou que o sindicato está cobrando da prefeitura de Ouro Velho o PCCR dos médicos. Ele explicou que apenas cerca de vinte prefeituras paraibanas já implantaram os planos de cargos da categoria.
Sobre o vencimento de R$ 1 mil, Tarcísio considera que mesmo que sejam incorporadas gratificações que elevem substancialmente o salário final, não vale a pena. “Ninguém se aposenta com direito às gratificações”, lembrou. Segundo o sindicalista, não existe um piso determinado para o serviço público, mas na iniciativa privada há, e é de três salários mínimos. Ou seja, a proposta de Ouro Velho é de menos da metade desse mínimo.
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