Início das aulas na rede municipal de Campina Grande é adiado e matrículas são prorrogadas


A Coordenadoria de Comunicação do Município divulgou release informando que o período de matrículas está prorrogado e o início das aulas foi adiado para 15 de fevereiro. O motivo, segundo a Secretaria de Educação, seria a paralisação dos servidores de apoio. Confira o release na íntegra:

A Secretaria de Educação da Prefeitura de Campina Grande (Seduc) adiou o início das aulas na Rede Municipal para 15 de fevereiro, em virtude da continuidade paralisação dos servidores de apoio. A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira, 29 de janeiro, durante audiência realizada na sede da Seduc entre a secretária de educação do município, professora Iolanda Barbosa, e representantes do sindicato da categoria.

O início do ano letivo estava agendado inicialmente para a próxima segunda-feira, 02 de fevereiro. Com a mudança, a Secretaria de Educação também prorrogou o prazo de matrículas que seria encerrado nesta sexta-feira, 29 de janeiro. O novo prazo segue até 12 de fevereiro, ampliando as oportunidades para as crianças e adolescentes que buscam uma vaga nas escolas e creches municipais.

Durante a audiência, a secretária Iolanda Barbosa fez um apelo para que o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais da Borborema (Sintab) garantisse as condições para o início do ano letivo, definindo uma data para o retorno dos servidores de apoio às atividades, entre eles merendeiras, profissionais de serviços gerais e limpeza, bem como secretárias.

“Em face da decisão do Sintab em manter a paralisação, tivemos de adiar o início das aulas. Atividades essenciais ao funcionamento de nossas escolas e creches estão comprometidas com a greve. Nossa vontade era começar o ano letivo no dia 02, conforme estava definido no calendário escolar, mas diante de uma paralisação em andamento fica inviável começar na data prevista”, informou Iolanda Barbosa.

A direção do Sintab não apresentou data para o retorno das atividades e informou que só apresentará alguma definição após a realização de uma assembleia com a categoria, prevista para a próxima semana.

A indefinição inviabilizou que a Seduc realizasse a execução das atividades necessárias para o início das aulas. “Não teríamos tempo hábil para começar as aulas com a qualidade dos serviços necessária para receber nossas crianças e adolescentes, principalmente no que se refere à limpeza e merenda”, avaliou a secretária.

A decisão afeta diretamente o planejamento de todas as 119 escolas e 35 creches da Rede Municipal de Educação. Em 2016, estão sendo abertas seis mil novas vagas, sendo duas mil para pré-escola e quatro mil para ensino fundamental. Com a ampliação, a Rede Municipal atinge uma capacidade total de atendimento de 34 mil crianças e adolescentes.

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