Apesar da crise, ICMS de abril foi 22% maior que em 2014 em Campina Grande


O secretário de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Luiz Alberto Leite, revelou que, apesar da crise econômica que o país enfrenta, a cidade vem reagindo bem, inclusive registrando, de acordo com ele, uma alta no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Campina está atravessando bem esse momento de crise. Poucas pessoas sabem, mas o ICMS de abril no município foi 22% maior que em 2014. Isso é uma constatação, é uma verdade. A gente tem criatividade, tem boas empresas, tem um empresariado capitalizado”, avaliou o secretário.

Luiz Alberto confirmou que, além do mau momento econômico nacional, a crise hídrica, que tem assolado o semiárido, também atrapalha, mas, segundo ele, ainda assim, Campina Grande tem resistido bem ao quadro adverso.

“Existe esse momento da baixa do setor imobiliário porque os financiamentos encareceram, mas, por exemplo, a Alpargatas continua exportando, a Coteminas continua exportando, as empresas de call center continuam admitindo pessoas, então, temos um ambiente favorável a nos mantermos nesse período tendo pelo menos um crescimento mínimo, muito maior que o Brasil e quase empatando com o Nordeste”, ponderou.

O secretário, que é empresário e ex-presidente da Associação Comercial e Empresaria de Campina Grande, ainda apregoa que a crise não deve assustar nem inibir os investimentos. Na verdade, para Luiz Alberto, esse seria justamente um momento em que novas oportunidades se apresentam para os empreendedores.

“O momento de crise é o momento de investir. Ninguém investe na alta, todo mundo investe na baixa. É um momento de criatividade, de aporte de investimentos e de vislumbrar que isso vai passar e descobrir novos rumos de negócios”, acredita, reafirmando a certeza de que a turbulência é passageira.

“Certamente vai passar. As pessoas da minha época se lembram que já existiu inflação de 80% ao mês. Então, eu acho que a gente precisa entender que esse é um momento de transição e trabalhar numa visão futurista. Por isso, nem foco muito na crise, porque se a gente ficar focado na crise, não vislumbra o momento que está para vir, que é de desenvolvimento”, complementou.

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