Por Thomas Bruno*
Está prestes a se iniciar o processo de requalificação da tradicional Feira Central de Campina Grande, obra em 4 etapas que pretende transformar toda a sua área, cujo projeto foi intensivamente discutido entre os técnicos da Secretaria de Planejamento da cidade, os feirantes e as lideranças comunitárias. A obra é uma reivindicação antiga da cidade e segundo um conselheiro do orçamento participativo “há pelo menos seis anos nós lutávamos no orçamento participativo pela reforma na feira central”.
De início, após a assinatura do contrato da obra, ocorrido no último dia 13 de novembro pelo prefeito Romero Rodrigues, será desenvolvido um interessante projeto intitulado “Diagnóstico e Salvamento Arqueológico, Educação Patrimonial e Resgate da Cultura Material na Área Afetada Direta e Indiretamente pelo Processo de Revitalização da Feira Central de Campina Grande”, que consiste no intenso estudo histórico de toda a área da feira, que possui ocupação desde o início do século XX.
Para o coordenador da atividade, o arqueólogo Juvandi de Souza Santos, “temos a noção de que esta área é muito importante para a cidade e pretendemos com esse estudo além de compreender como foi a ocupação do lugar, fazer um resgate histórico de prédios importantíssimos como o Pau do Meio e o Casino Eldorado, respeitando a legislação vigente que prevê o estudo arqueológico em obras desse nível”.
A confecção do projeto de pesquisa arqueológica durou cerca de 9 meses e culminou com a publicação no Diário Oficial da União do último dia 24 de novembro, autorizando as atividades arqueológicas (Processo n.º 01408.014558/2014-66) que possuem o apoio institucional do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia – LABAP da UEPB em convênio existente entre a UEPB e a PMCG.
O LABAP possui experiência de pesquisa em todo o Estado da Paraíba, participando e promovendo escavações arqueológicas e fomentando coleções para museus. Para esta atividade, o Laboratório contará com a colaboração de alunos da UEPB e de técnicos de outras instituições, como a Sociedade Paraibana de Arqueologia.
Como não haverá deslocamento dos feirantes, o desenvolvimento do megaprojeto deverá durar entre quatro e cinco anos, uma importante ação desenvolvida pelos engenheiros, arquitetos e arqueólogo da Seplan sob a batuta do secretário Márcio Caniello, que agradece ao prefeito a confiança na execução de uma tarefa tão difícil e tão complexa.
A área que será prospectada e escavada dará subsídios para o entendimento do processo histórico da feira de Campina Grande e o que for encontrado será exibido em exposição em um memorial da Feira de Campina Grande, um museu que será uma ferramenta didática e turística para o entendimento da importância dessa feira para a cidade e região.
Está prestes a se iniciar o processo de requalificação da tradicional Feira Central de Campina Grande, obra em 4 etapas que pretende transformar toda a sua área, cujo projeto foi intensivamente discutido entre os técnicos da Secretaria de Planejamento da cidade, os feirantes e as lideranças comunitárias. A obra é uma reivindicação antiga da cidade e segundo um conselheiro do orçamento participativo “há pelo menos seis anos nós lutávamos no orçamento participativo pela reforma na feira central”.
De início, após a assinatura do contrato da obra, ocorrido no último dia 13 de novembro pelo prefeito Romero Rodrigues, será desenvolvido um interessante projeto intitulado “Diagnóstico e Salvamento Arqueológico, Educação Patrimonial e Resgate da Cultura Material na Área Afetada Direta e Indiretamente pelo Processo de Revitalização da Feira Central de Campina Grande”, que consiste no intenso estudo histórico de toda a área da feira, que possui ocupação desde o início do século XX.
Para o coordenador da atividade, o arqueólogo Juvandi de Souza Santos, “temos a noção de que esta área é muito importante para a cidade e pretendemos com esse estudo além de compreender como foi a ocupação do lugar, fazer um resgate histórico de prédios importantíssimos como o Pau do Meio e o Casino Eldorado, respeitando a legislação vigente que prevê o estudo arqueológico em obras desse nível”.
A confecção do projeto de pesquisa arqueológica durou cerca de 9 meses e culminou com a publicação no Diário Oficial da União do último dia 24 de novembro, autorizando as atividades arqueológicas (Processo n.º 01408.014558/2014-66) que possuem o apoio institucional do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia – LABAP da UEPB em convênio existente entre a UEPB e a PMCG.
O LABAP possui experiência de pesquisa em todo o Estado da Paraíba, participando e promovendo escavações arqueológicas e fomentando coleções para museus. Para esta atividade, o Laboratório contará com a colaboração de alunos da UEPB e de técnicos de outras instituições, como a Sociedade Paraibana de Arqueologia.
Como não haverá deslocamento dos feirantes, o desenvolvimento do megaprojeto deverá durar entre quatro e cinco anos, uma importante ação desenvolvida pelos engenheiros, arquitetos e arqueólogo da Seplan sob a batuta do secretário Márcio Caniello, que agradece ao prefeito a confiança na execução de uma tarefa tão difícil e tão complexa.
A área que será prospectada e escavada dará subsídios para o entendimento do processo histórico da feira de Campina Grande e o que for encontrado será exibido em exposição em um memorial da Feira de Campina Grande, um museu que será uma ferramenta didática e turística para o entendimento da importância dessa feira para a cidade e região.
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* Thomas Bruno é historiador e jornalista, mestre em História, especialista em História do Brasil e da Paraíba,editor da Revista Tarairiú, presidente da Sociedade Paraibana de Arqueologia - SPA,sócio do IHCG, IHGC e da ABRAJET-PB, colaborador externo do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB
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