O governador Ricardo Coutinho (PSB) assegurou sua reeleição neste domingo, 26, ao superar nas urnas o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que chegara à eleição como franco favorito. O socialista totalizou 1.125.956 votos (o equivalente a 52,61% do total válido), contra 1.014.393 (47,39%) do tucano.
A vitória de Ricardo traz em seu bojo uma série de implicações do ponto de vista do cenário histórico e do alinhamento de forças políticas da Paraíba. Pelo enfoque estadual “macro” desse cenário, o resultado confirma o fim do maranhismo, a posição secundária do reguismo (repita-se, no plano estadual) e consolida a polarização do quadro político entre o ricardismo e o cassismo.
O reguismo, contudo, embora secundário em relação às duas principais correntes no plano estadual, sai fortalecido na Serra da Borborema. Além disso, o desfecho das eleições já indica um possível cenário para daqui a quatro anos, com Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), agora deputado federal eleito, e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), despontando como possíveis candidatos à sucessão no novo grupo de Ricardo – o favoritismo deve ser pró-Cartaxo.
A refrega agora encerrada também já encaminha, evidentemente, o cenário de 2016, com a provável volta de Veneziano à disputa no município e o possível apoio do governador a Cartaxo na capital. Todas essas conjecturas de alianças, entretanto, são ainda instáveis, tendo em vista a rotatividade e o pragmatismo que marcam as construções de parcerias na política paraibana e, sobretudo, no ricardismo.
Cássio, por sua vez, se vê diante da sua primeira derrota e é nessa nova esteira que precisará, após a necessária avaliação do resultado deste domingo, manter a condução da sua corrente já nos próximos meses, tendo como tarefas iniciais conter a debandada de aliados e buscar, junto com seu agrupamento, trabalhar para reconquistar importantes cidades – incluindo a capital – e manter-se à frente da Prefeitura de Campina Grande.
As eleições de 2016, por sinal, “começam” deste já, e Campina já tem, inclusive, pelo menos quatro pré-candidatos.
A vitória de Ricardo traz em seu bojo uma série de implicações do ponto de vista do cenário histórico e do alinhamento de forças políticas da Paraíba. Pelo enfoque estadual “macro” desse cenário, o resultado confirma o fim do maranhismo, a posição secundária do reguismo (repita-se, no plano estadual) e consolida a polarização do quadro político entre o ricardismo e o cassismo.
O reguismo, contudo, embora secundário em relação às duas principais correntes no plano estadual, sai fortalecido na Serra da Borborema. Além disso, o desfecho das eleições já indica um possível cenário para daqui a quatro anos, com Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), agora deputado federal eleito, e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), despontando como possíveis candidatos à sucessão no novo grupo de Ricardo – o favoritismo deve ser pró-Cartaxo.
A refrega agora encerrada também já encaminha, evidentemente, o cenário de 2016, com a provável volta de Veneziano à disputa no município e o possível apoio do governador a Cartaxo na capital. Todas essas conjecturas de alianças, entretanto, são ainda instáveis, tendo em vista a rotatividade e o pragmatismo que marcam as construções de parcerias na política paraibana e, sobretudo, no ricardismo.
Cássio, por sua vez, se vê diante da sua primeira derrota e é nessa nova esteira que precisará, após a necessária avaliação do resultado deste domingo, manter a condução da sua corrente já nos próximos meses, tendo como tarefas iniciais conter a debandada de aliados e buscar, junto com seu agrupamento, trabalhar para reconquistar importantes cidades – incluindo a capital – e manter-se à frente da Prefeitura de Campina Grande.
As eleições de 2016, por sinal, “começam” deste já, e Campina já tem, inclusive, pelo menos quatro pré-candidatos.
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