Por Francinete Silva (Ascom)
A reunião com representantes da classe patronal e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campina Grande e Região, realizada na noite de ontem (23), na sede do Sindilojas, na Rua Maciel Pinheiro, Centro, não teve avanço em relação à negociação das cláusulas econômicas. Isto aconteceu em função dos empregadores sequer analisaram a pauta da campanha salarial 2014-2015 dos comerciários.
Logo no início da reunião, o advogado do Sindicato dos Comerciários, João Murineli ameaçou se retirar com os dirigentes sindicais e os trabalhadores do local, argumentando que não tinha sentido negociar uma campanha salarial quando os empresários nada ofereceram, quando os mesmos têm em mãos a pauta completa aprovada pelos trabalhadores em assembléia.
O embate permaneceu por mais de uma hora. De um lado, os representantes das empresas alegando dificuldades financeiras para manter os empregos de seus trabalhadores. Do outro, o Sindicato dos Comerciários mostrando dados levantados por instituições renomadas de que houve na Paraíba, em 2013, crescimento no volume de vendas no comercio varejista de 17,95%, o maior do Brasil, em comparação com agosto de 2012, além de outras informações do crescimento econômico.
Rebatendo ainda os argumentos dos empresários, que alegam não ter condições de concederem reajuste ao piso salarial dos trabalhadores, o presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, lamentou o fato dos sindicatos não terem feito assembléia para discussão da pauta dos trabalhadores, trazendo à reunião de ontem à noite, representantes das empresas para apresentação apenas de seus problemas.
Diante do impasse de negociação das cláusulas econômicas, o Sindicato dos Comerciários solicitou reunião de conciliação na Gerência Regional do Trabalho, para o dia 29 do corrente mês, às 15 horas. A reunião de ontem à noite foi mediada pelos advogados João Murineli e Valdir Cassimiro (Sindicato dos Comerciários); Francisco (advogado do Sindilojas) e outros assessores jurídicos representantes das empresas.
PROPOSTA - A proposta apresentada aos patrões é de um reajuste salarial de 17,41%, o que significa dizer que o piso da categoria passará dos R$ 763 atuais para R$ 900. O percentual tem como referência o crescimento do comércio da Paraíba, registrado nos últimos 12 meses, que foi de 11,30%, como também baseado no índice da inflação do período (6,38%).
O sindicato solicita ainda o tíquete-refeição para todos os trabalhadores no valor de R$ 10; 14º salário (participação nos lucros e resultados); aviso prévio de 60 dias para todos os trabalhadores; redução da carga horária semanal de 44 para 40 horas, sem perda de salário e estabilidade de 90 dias para as comerciárias, após a licença maternidade, além de várias outras garantidas em convenção anterior.
A reunião com representantes da classe patronal e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campina Grande e Região, realizada na noite de ontem (23), na sede do Sindilojas, na Rua Maciel Pinheiro, Centro, não teve avanço em relação à negociação das cláusulas econômicas. Isto aconteceu em função dos empregadores sequer analisaram a pauta da campanha salarial 2014-2015 dos comerciários.
Logo no início da reunião, o advogado do Sindicato dos Comerciários, João Murineli ameaçou se retirar com os dirigentes sindicais e os trabalhadores do local, argumentando que não tinha sentido negociar uma campanha salarial quando os empresários nada ofereceram, quando os mesmos têm em mãos a pauta completa aprovada pelos trabalhadores em assembléia.
O embate permaneceu por mais de uma hora. De um lado, os representantes das empresas alegando dificuldades financeiras para manter os empregos de seus trabalhadores. Do outro, o Sindicato dos Comerciários mostrando dados levantados por instituições renomadas de que houve na Paraíba, em 2013, crescimento no volume de vendas no comercio varejista de 17,95%, o maior do Brasil, em comparação com agosto de 2012, além de outras informações do crescimento econômico.
Rebatendo ainda os argumentos dos empresários, que alegam não ter condições de concederem reajuste ao piso salarial dos trabalhadores, o presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, lamentou o fato dos sindicatos não terem feito assembléia para discussão da pauta dos trabalhadores, trazendo à reunião de ontem à noite, representantes das empresas para apresentação apenas de seus problemas.
Diante do impasse de negociação das cláusulas econômicas, o Sindicato dos Comerciários solicitou reunião de conciliação na Gerência Regional do Trabalho, para o dia 29 do corrente mês, às 15 horas. A reunião de ontem à noite foi mediada pelos advogados João Murineli e Valdir Cassimiro (Sindicato dos Comerciários); Francisco (advogado do Sindilojas) e outros assessores jurídicos representantes das empresas.
PROPOSTA - A proposta apresentada aos patrões é de um reajuste salarial de 17,41%, o que significa dizer que o piso da categoria passará dos R$ 763 atuais para R$ 900. O percentual tem como referência o crescimento do comércio da Paraíba, registrado nos últimos 12 meses, que foi de 11,30%, como também baseado no índice da inflação do período (6,38%).
O sindicato solicita ainda o tíquete-refeição para todos os trabalhadores no valor de R$ 10; 14º salário (participação nos lucros e resultados); aviso prévio de 60 dias para todos os trabalhadores; redução da carga horária semanal de 44 para 40 horas, sem perda de salário e estabilidade de 90 dias para as comerciárias, após a licença maternidade, além de várias outras garantidas em convenção anterior.
0 Comentários