O nascer deste 11 de outubro de 2014 traz a emoção de uma
compreensão bastante significativa. Há 150 anos, neste mesmo dia, nossos
antepassados campinenses celebravam uma conquista sonhada: a emancipação
política da Rainha da Borborema. Ali começava o ano 01 dessa contagem que hoje
festejamos em torno do não tão usual termo – “sesquicentenário”.
O bom de viver é ver a história acontecer. E somos, hoje,
testemunhas desse instante, dessa celebração. Mas, da mesma forma que prestamos
tributo ao passado, somos também artífices do futuro que começa a se escrever
desde já. O próximo sesquicentenário começou, e essa história nos pertence,
dela somos personagens e, queira Deus, não apenas meros coadjuvantes.
É preciso e até mesmo essencial lembrar que Campina Grande
não tem uma história de 150 anos. Festejamos, hoje, a cidade, a elevação tão
almejada. Mas, não esqueçamos os séculos anteriores, o pequeno aldeamento de
ariús, a Campina povoado, a Campina freguesia, a Campina Vila Nova da Rainha.
Saudando esse sesquicentenário, saudemos a história que o
precedeu, nossos tropeiros, os pioneiros que aqui estabeleceram nossos primeiros alicerces, o
amálgama humano que cimentou o caminho daquela que seria a cidade que hoje
amamos e festejamos.
Saudemos, pois, integralmente o passado, onde encontraremos
nossa gênese, a alma, o DNA e o sentimento que fundaram nossa personalidade
enquanto povo; e prestemos solene tributo à luta dos nossos antecessores por
esta terra. Saudemos o presente, nossas conquistas, nossos desafios, nossa
identidade, nossos irmãos, nossos filhos – estes o melhor legado que podemos
oferecer ao torrão querido.
E, sobretudo, acenemos para o futuro. Lancemos nossos
olhos ao horizonte, à Campina que queremos grande para os próximos 150 anos, a
cidade tricentenária que, com nossas próprias mãos, com nosso labor, suor e
paixão, ajudaremos a construir. Eia, pois, ao futuro! Aos
anos vindouros, Campina Grande!
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