Ela relatou que o encontro teve a participação de representantes do Detran, Polícia Rodoviária Federal, Semob e STTP (órgão de trânsito de Campina Grande) e Polícia Militar. Eles tentaram mostrar aos partidos os problemas causados pelas carreatas e até sugeriram a substituição por um passeio ciclístico, mas não houve acordo. Também foi tentado convencer os representantes das coligações a pelo menos evitar que as carreatas tivessem BR no percurso, mas embora outros aceitassem as duas coligações citadas não acataram.
A juíza Niliane Meira afirmou que a realização das carreatas é um direito das coligações mas esse direito não se sobrepõe ao cumprimento da legislação de trânsito, portanto, todas as irregularidades constatadas serão devidamente punidas. Ela citou como exemplo o fechamento de cruzamentos, pessoas sem cinto de segurança, motoristas ingerindo bebida alcoólica, passageiros em cima de carros ou sentados em janelas, entre outras infrações. “Todos os fotosensores ficarão ligados e os órgãos de trânsito estarão fiscalizando todo o percurso”, declarou.
O procurador regional eleitoral, Rodolfo Alves, acompanhou toda a reunião e também fez um apelo para que a legislação de trânsito seja cumprida durante os eventos. A juíza Niliane Meira afirmou que pretende realizar outra reunião posteriormente para ver se há uma mudança de postura dos partidos políticos.
Assessoria do TRE
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