05 de agosto: “Não há como impor cumprimento de feriado”, diz CDL

A assessoria de imprensa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL) soltou nota, na tarde desta sexta-feira, 25, na qual a entidade se manifesta a respeito do impasse surgido entre comerciantes e comerciários, tendo em vista que o sindicato dos trabalhadores passou a exigir a observância do 05 de agosto como feriado estadual. O presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, já informou, inclusive, que, se necessário, vai acionar a justiça para garantir o direito da categoria.

Veja, abaixo, na íntegra, a nota divulgada pela CDL.

5 de agosto: Feriado ou bom senso?

A polêmica sobre a Lei Estadual nº 3.489/67, que determina a data magna do estado da Paraíba continua aquecendo os debates entre os sindicatos patronais e dos trabalhadores. De acordo com a referida lei, sancionada pelo então governador João Agripino (1966 – 1971) o dia 05 de agosto deve ser considerado feriado estadual em homenagem a fundação do Estado da Paraíba.

Entretanto, até o ano de 2012 o feriado era obedecido apenas na capital João Pessoa, tendo em vista que a data magna do município coincide com a data de fundação do estado. Assim, os demais municípios paraibanos não deram relevância à lei, mesmo considerando o fato histórico importante.

Passados quase 50 anos que a lei foi sancionada, o sindicato dos comerciários pedem o cumprimento da lei. Contudo, no entendimento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande não há como impor o cumprimento do feriado depois de tantos anos. Há de se levar em consideração que o calendário nacional já está repleto de feriados fixos, além dos facultativos ou “imprensados” que dificultam ainda mais os rumos da economia.

A CDL não está desmerecendo a importância da data magna do estado paraibano, mas pede o bom senso das autoridades públicas e sindicais para que o comércio da cidade, setor responsável por boa parcela da atividade econômica local, não seja prejudicado por mais um dia de portas fechadas.

1 Comentários

Anônimo disse…
Quem vai comprar algo compra no outro dia, essa de não dar por prejudicar o comércio é furada, o sonho de todo patrão é que funcionário trabalhasse 18 horas por dia e não fosse nem no banheiro, ou seja só lucro e direito nenhum.