Comunicação da CMCG exalta trabalho de Marinaldo com LOA e promove planos do vereador de presidir a casa


Um release distribuído no início da noite desta quinta-feira, 16, pela assessoria de comunicação da Câmara Municipal de Campina Grande vai deixar quem sonha com a cadeira de presidente da casa na sucessão a Nelson Gomes Filho (PRP) com a pulga atrás da orelha – a não ser que essa pessoa seja o vereador Marinaldo Cardoso (PRB).

O texto, publicado no portal da CMCG (veja AQUI), registra os inúmeros (e justos, diga-se de passagem) elogios da absoluta maioria dos vereadores ao trabalho de Marinaldo como presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no complexo mister de relatar a Lei Orçamentária Anual 2014.

A seguir, o release, que tem quatro parágrafos, destina três a revelar os planos de Marinaldo de ser presidente da Casa de Félix Araújo. Um desses parágrafos traz fala do parlamentar admitindo não apenas o desejo de assumir o cargo como revelando que já trabalha para suceder Nelson. Diz o trecho:

 “‘Quem é que como filho de Campina Grande não tem o desejo de ser prefeito ou presidente do legislativo? Mas tudo deve ser resolvido com muito diálogo, diálogo esse que devo ter com os colegas vereadores. Para se chegar a presidente da Câmara precisa-se de diálogo e de votos e é isso que tenho buscado parceria com meus pares, através da minha dedicação e do meu trabalho’, destacou Marinaldo” (SIC).

Seria tudo fruto do mero acaso? Poderia ser, mas não na política, onde inexiste o acaso. Quanto ao mérito, ou seja, a viabilidade do nome do vereador do PRB para a sucessão de Nelson Gomes Filho, é fato que Marinaldo tem qualidades que outros possíveis concorrentes não possuem, como a possibilidade de ser figura de consenso entre as bancadas governista e de oposição.

Moderado, inteligente (a despeito da baixa escolaridade) e homem de confiança do Palácio do Bispo, Marinaldo Cardoso é um nome que pode se consolidar na disputa pela presidência. Desde que, no entanto, a cadeira não acabe sendo designada prêmio de consolação para quem não conseguir chegar à Assembleia Legislativa.

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