O corpo do cantor Reginaldo Rossi ainda estava insepulto quando eu vi, na galeria de imprensa da Câmara Municipal, durante a última sessão do ano (extraordinária, inclusive), Projeto de Lei Ordinária de autoria do vereador Lula Cabral (PRB) para que o nome do artista seja dado a “um dos logradouros inominados de Campina Grande”.
Como era uma sexta-feira, o protocolo foi feito apenas na segunda, 23, dois dias após o sepultamento do cantor. Esse detalhe evitou que o projeto fosse registrado antes de o intérprete de “Garçom” descer à cripta, o que, no entanto, não deixa de impressionar pela celeridade do parlamentar em homenagear o “rei do brega”.
Outro famoso, no entanto, conseguiu ser homenageado por Lula Cabral antes do sepultamento. Trata-se do grande líder mundial Nelson Mandela. O ex-presidente da África do Sul e prêmio Nobel da paz faleceu no dia 05 de dezembro de 2013, mas o enterro aconteceu apenas dez dias depois.
Nesse meio tempo, Lula protocolou não um, mas dois projetos. O primeiro, no dia seguinte à morte do estadista, dando seu nome à futura Alça Leste; e o segundo, no dia 10, batizando de Nelson Rolihlahla Mandela “uma das novas escolas a ser construída no município”.
Talvez nem mesmo a grandeza de Mandela justifique tanta pressa em batizar um logradouro público. A culpa, no entanto, talvez seja de quem resolveu manter o corpo insepulto durante dez dias... Não é?
Como era uma sexta-feira, o protocolo foi feito apenas na segunda, 23, dois dias após o sepultamento do cantor. Esse detalhe evitou que o projeto fosse registrado antes de o intérprete de “Garçom” descer à cripta, o que, no entanto, não deixa de impressionar pela celeridade do parlamentar em homenagear o “rei do brega”.
Outro famoso, no entanto, conseguiu ser homenageado por Lula Cabral antes do sepultamento. Trata-se do grande líder mundial Nelson Mandela. O ex-presidente da África do Sul e prêmio Nobel da paz faleceu no dia 05 de dezembro de 2013, mas o enterro aconteceu apenas dez dias depois.
Nesse meio tempo, Lula protocolou não um, mas dois projetos. O primeiro, no dia seguinte à morte do estadista, dando seu nome à futura Alça Leste; e o segundo, no dia 10, batizando de Nelson Rolihlahla Mandela “uma das novas escolas a ser construída no município”.
Talvez nem mesmo a grandeza de Mandela justifique tanta pressa em batizar um logradouro público. A culpa, no entanto, talvez seja de quem resolveu manter o corpo insepulto durante dez dias... Não é?
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