Guardadas as devidas e – expressivas – proporções, a pressão sobre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB) para um rompimento tem suas semelhanças com o processo que culminou com a famosa noite do Clube Campestre, quando um discurso de Ronaldo Cunha Lima, então senador, sacudiu e dividiu a Paraíba ao meio, num dos episódios mais épicos da crônica política tabajarina.
Assim como em 1998 Ronaldo e José Maranhão vinham sendo instigados, desde o ano anterior (pré-eleitoral) por aliados, auxiliares mais afoitos e os sempre onipresentes áulicos a um rompimento definitivo, Cássio e Ricardo têm sido bombardeados por argumentos os mais vastos, alguns politicamente compreensíveis, outros baseados em certa lógica, e um bom tanto respaldados apenas em interesses pessoais e extravagâncias de bajuladores.
Como no período pré-Campestre, há um profundo leva e traz, movido por agentes políticos e setores da imprensa. Como no pré-Campestre, há uma distorção explícita das falas de um e de outro personagem. Como no pré-Campestre, pululam os interesses de terceiros em um desentendimento que despedace uma composição difícil de ser batida. Como no pré-Campestre, há, realmente, motivos que justificariam um rompimento. Diante desse clima, há mais profetas bradando um “eu avisei” do que estrelas no céu.
Uma coisa por outra, não houve nada demais na fala de Ricardo Coutinho quando confirmou que está, sim, preparado para enfrentar Cássio Cunha Lima, se preciso for. Tanto quanto não foi nada demais o discurso do tucano, confirmando o óbvio, que tem diferenças com o socialista, que enxerga falhas no governo, que a tese da sua candidatura não pode ser descartada, mas que trabalha pela continuidade da aliança.
Cássio e Ricardo podem romper. Isso é óbvio. Talvez até seja, realmente, provável. Mas, de realidade plena, de fato mesmo, o que existe em grau mais elevado até agora é uma pressão sobre ambos, principalmente em cima do tucano, para a reedição de um novo Campestre. De um lado, apregoam que o governador não precisa do senador para garantir mais quatro anos. De outro, que o tucano bate fácil o socialista numa disputa direta.
Há um clima de provocação entre segmentos dos dois grupos. Há, entre aqueles que açulam a discórdia entre os dois caciques a expectativa de que, se não pelas divergências políticas ou administrativas, a vaidade ferida poderá ser a gota d’água para que qualquer hora destas um dos dois solte o verbo, chute o balde e mande para as cucuias a aliança construída em 2010 e, desde então, dada, por diversas vezes, como fadada a morrer cedo.
Assim como em 1998 Ronaldo e José Maranhão vinham sendo instigados, desde o ano anterior (pré-eleitoral) por aliados, auxiliares mais afoitos e os sempre onipresentes áulicos a um rompimento definitivo, Cássio e Ricardo têm sido bombardeados por argumentos os mais vastos, alguns politicamente compreensíveis, outros baseados em certa lógica, e um bom tanto respaldados apenas em interesses pessoais e extravagâncias de bajuladores.
Como no período pré-Campestre, há um profundo leva e traz, movido por agentes políticos e setores da imprensa. Como no pré-Campestre, há uma distorção explícita das falas de um e de outro personagem. Como no pré-Campestre, pululam os interesses de terceiros em um desentendimento que despedace uma composição difícil de ser batida. Como no pré-Campestre, há, realmente, motivos que justificariam um rompimento. Diante desse clima, há mais profetas bradando um “eu avisei” do que estrelas no céu.
Uma coisa por outra, não houve nada demais na fala de Ricardo Coutinho quando confirmou que está, sim, preparado para enfrentar Cássio Cunha Lima, se preciso for. Tanto quanto não foi nada demais o discurso do tucano, confirmando o óbvio, que tem diferenças com o socialista, que enxerga falhas no governo, que a tese da sua candidatura não pode ser descartada, mas que trabalha pela continuidade da aliança.
Cássio e Ricardo podem romper. Isso é óbvio. Talvez até seja, realmente, provável. Mas, de realidade plena, de fato mesmo, o que existe em grau mais elevado até agora é uma pressão sobre ambos, principalmente em cima do tucano, para a reedição de um novo Campestre. De um lado, apregoam que o governador não precisa do senador para garantir mais quatro anos. De outro, que o tucano bate fácil o socialista numa disputa direta.
Há um clima de provocação entre segmentos dos dois grupos. Há, entre aqueles que açulam a discórdia entre os dois caciques a expectativa de que, se não pelas divergências políticas ou administrativas, a vaidade ferida poderá ser a gota d’água para que qualquer hora destas um dos dois solte o verbo, chute o balde e mande para as cucuias a aliança construída em 2010 e, desde então, dada, por diversas vezes, como fadada a morrer cedo.
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