PMCG adquire terreno de 754 hectares que vai abrigar novas empresas em Campina Grande

A Prefeitura de Campina Grande adquiriu recentemente um terreno, medindo 754 hectares, que será destinado à promoção do desenvolvimento econômico do município e também à construção de novas unidades habitacionais. A área, localizada no entroncamento da BR 104 com a BR 230, no bairro do Itararé, poderá abrigar empresas de diversos segmentos com interesse em se instalar em Campina Grande. Também está em tramitação a desapropriação da área onde funciona o aeroclube, que será destinada à construção de uma empresa de aeronaves. 

Romero Rodrigues confirmou ser crescente a demanda de empresas e unidades comerciais com interesse em se instalar em Campina Grande, porém o município não dispunha de um espaço adequado para receber esses empreendimentos. Agora, com a aquisição do terreno de 754 hectares, serão disponibilizadas áreas para instalação de novos empreendimentos ou empresas com interesse em expandir seus negócios no município. Para o prefeito, a aquisição representará um divisor de águas para Campina Grande. Na área poderão ainda ser construídas novas unidades habitacionais, contribuindo para zerar o déficit habitacional da cidade.
 
Romero Rodrigues destacou, ainda, que Campina Grande não pode amparar-se apenas nos recursos do Fundo de Participação do Município (FPM). “A cidade não sobrevive com o FPM que tem devido às demandas que existem. Precisamos ampliar, alargar as fronteiras para o desenvolvimento econômico. Isso pode acontecer por meio de incentivos à indústria e comércio para gerar mais ICMS para a cidade. É isso que precisamos fazer. Por isso a Prefeitura de Campina Grande adquiriu esse terreno de 754 hectares para instalação de novos empreendimentos”, afirmou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Luiz Alberto Leite, explicou que a área, que possui nome provisório de Polo Empresarial, atende à proposta do prefeito, que é reunir o distrito industrial com áreas destinadas também ao comércio, serviços, universidade e a espaços destinados à recuperação ambiental. Luiz Aberto confirmou que, após a aquisição dessa área, Campina Grande poderá suprir uma demanda reprimida. 

“Acredito que, em nenhuma época, desde a fundação do Distrito Industrial de Campina Grande, a prefeitura de dispôs a desapropriar uma área destinada ao desenvolvimento econômico ou para fins de instalação de empreendimentos empresariais”, revelou o secretário. Um comitê de instituições, com representantes das secretarias municipais, será formado para desenvolver o projeto, com a promoção de toda infraestrutura.

Entre as empresas que confirmaram interesse em se instalar em Campina Grande estão unidades do setor calçadista e de confecções; uma empresa de moinho de trigo (com capacidade de moer até dez mil toneladas de trigo/mês e investimentos previstos da ordem de R$ 35 milhões aprovados no BNDES e FAIN), uma unidade da Conab (com recursos de R$ 22,5 milhões para se instalar uma central de distribuição), de transportes, metalurgia, além da ampliação de empresas de Campina Grande.

Codecom

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