Câmara Municipal ignora aniversário de 60 anos da morte de Félix Araújo, patrono da Casa

A Câmara Municipal de Campina Grande realizou nesta quinta-feira, 25, a última sessão ordinária da semana antes do aniversário de 60 anos da morte do patrono da Casa, Félix de Souza Araújo, que morreu em 27 de julho de 1953, duas semanas após ser covardemente ferido por um capanga do prefeito Plínio Lemos, cujas contas estudava detidamente por causa de denúncias.

Nenhum vereador se pronunciou sobre a data, nem mesmo uma sessão especial foi agendada, e caberá ao legislativo, para tentar diminuir o vexame de esquecer data tão importante, pegar carona na homenagem a ser promovida pelo jornal A União na noite desta quinta-feira, através de uma edição especial do Correio das Artes.

Daqui em diante, se algo for feito, será apenas para "cumprimento de tabela". Essa semana, a Câmara deveria ter se dedicado completamente à exaltação da memória de Félix Araújo. Sugestões não faltaram, nem apelos. Infelizmente, porém, a história de Campina Grande e o legado dos seus (poucos) heróis são placidamente ignorados por segmentos que deveriam garantir o tributo devido ao nosso passado.

O conforto que resta é que, enquanto 60 anos depois de sua morte e a despeito da displicência do poder legislativo, Félix Araújo continua vivo, presente em cada ponto de Campina Grande e despertando a admiração dos campinenses e paraibanos em geral, muitos que aí estão não deverão passar de um mero risco na nossa História.

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