Olímpio Oliveira poderá entregar liderança do PMDB e deixar partido sem comando na CMCG


O vereador Olímpio Oliveira admitiu esta semana que poderá deixar a liderança do PMDB na Câmara Municipal de Campina Grande. Se isso acontecer, o partido deverá ficar sem comando no legislativo municipal, já que Olímpio assumiu a função, como ele mesmo lembra, “por exclusão”, porque ninguém mais queria ser líder.

“Eu não pedi para ser líder, eu não concorri para ser líder, eu não travei esse debate. Nós tivemos uma situação em que ninguém queria ser líder e, por exclusão, fui eu. Mas, paciência. Nós temos um bloco de quatro vereadores e, se não houver sintonia entre os quatro, não tem sentido”, afirma Olímpio.

O impasse é de domínio público: os liderados não seguem a orientação do líder. “Assumi a liderança em um momento difícil e dentro de certas condições. Eu não serei um líder antidemocrático, de pulso de ferro, mas, tenho a exata dimensão do que é ser líder de um bloco partidário. Se a liderança faz um encaminhamento fundamentado e essa orientação não é seguida com justificativas legais, eu tenho que reavaliar a minha condição de líder”, comenta Olímpio Oliveira.

Ele explica, ainda, que, antes de tomar uma decisão, vai conversar com a direção da legenda. “Não vou tomar decisão precipitada, mas estou profundamente consciente de que tenho que reavaliar a continuidade à frente da liderança do PMDB”, contou. Além de Olímpio, formam a bancada peemedebista os vereadores Pimentel Filho, Ivam Batista e Metuselá Agra.

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