O PT quer mexer na Constituição Federal! Senhoras e senhores, o abismo é logo ali

 O PT é um partido partido, fraturado em diversas tendências, algumas extremamente radicais e adeptas de extremismos esquerdistas. Há apenas uma força que apazigua as diferenças internas: o poder. Aliás, o poder, a qualquer custo, é o ponto em comum de todas as tendências do PT nacional.

Temos visto, nos últimos anos, a América Latina, que outrora viveu sob os coturnos dos regimes militares, caminhando para outro extremo, com o avanço da esquerda travestida de socialismo democrático, mas, na verdade, acalentando desejos inconfessáveis de poder sem limites.

Aí está, por exemplo, o quadro patético da Venezuela, importando papel higiênico, obrigando mães a amamentarem com leite do peito por falta de leite no país, e   cultuando um presidente morto que, segundo seu sucessor, virou uma espécie de Messias, um Cristo com boina vermelha e discurso de ódio contra o “demônio” estadunidense.

Do sofá da nossa sala, assistimos todo esse processo envolvendo a América Latina como uma realidade distante, mas, nos últimos anos, a ideologia social, política e moral da esquerda vem avançando no País, à sorrelfa e ao mesmo tempo empurrada goela abaixo. De forma descarada, o PT transformou programas sociais em estratagemas eleitoreiros para assegurar, ad infinitum, o controle do poder.

Agora, diante do cenário inédito de convulsões sociais e mobilização maciça de setores da população, diante da crise econômica, do avanço evidente da inflação, da fraqueza da presidenta Dilma Rousseff e da ameaça aos planos do PT, bem como da proximidade do período eleitoral, o Palácio do Planalto sai-se, como quem tira um coelho da cartola, com a idéia estapafúrdia de uma espécie de constituinte com alcance limitado, uma aberração jurídica típica da insanidade de quem quer a todo custo o poder.

Não é mais apenas especulação. Não é mais apenas discurso apocalíptico. As sombras que pairam sobre a América Latina tornam-se cada vez mais obscuras no nosso país. Vivemos mais uma quadra sombria da nossa história. É preciso vigiar, é preciso estar atento e é preciso cobrar duramente do Congresso Nacional. Congresso, por sinal, cada vez mais subalterno e submisso ao poder central.

O abismo, senhoras e senhores, é logo ali.

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