Os trabalhos na Câmara Municipal de Campina Grande estão emperrados, com dezenas de projetos e uma miríade de requerimentos aguardando votação. Uma das principais razões, se não a principal, é a excessiva quantidade de sessões especiais, realizadas toda semana – algumas vezes duas vezes na semana – em horário de trabalho ordinário.
Diante disso, os próprios parlamentares têm discutido a necessidade de controlar o número excessivo de solenidades especiais. Hoje, o vereador Pimentel Filho (PMDB), primeiro-secretário da CMCG, tentou demover o colega Miguel Rodrigues (PPS), que propôs a realização de uma sessão para discutir o perigo das marquises que ameaçam desabar, sobretudo na área central da cidade.
Miguel, porém, não cedeu à argumentação do “xerife” da Câmara. “Esta casa já fez diversas sessões especiais e eu participei de todas, inclusive temas que não tiveram tanta relevância quanto um monte de concreto sobre a cabeça das pessoas", rebateu.
“O Brasil veio se acordar para a questão da segurança nas casas de show depois do episódio de Santa Maria. Então, vamos esperar que uma marquise mate várias pessoas para que essa casa se manifeste? Essa casa é um foro de debates”, ponderou Miguel Rodrigues.
O vereador explicou o requerimento. “Precisamos reunir, num foro de debate, o Ministério Público, a prefeitura, Defesa Civil, Bombeiros, o CREA, os empresários, todas as instituições, para fazermos aqui um Termo de Ajustamento de Conduta e, a partir daí, se necessário for, acionar a justiça”, disse Miguel. Apesar da contrariedade de Pimentel, o requerimento foi aprovado.
OPINIÃO
O vereador do PPS tem razão. Já houve na CMCG sessão especial com temas bem menos importantes. A questão das marquises, embora já tendo sido abordada na Câmara, precisa encontrar um encaminhamento definitivo e uma discussão no plenário com todos os setores citados por Miguel Rodrigues pode, finalmente, produzir esse efeito.
Ademais, ou a Câmara Municipal faz valer o Regimento, fixando todas as sessões especiais no horário fora dos trabalhos ordinários, ou não há cabimento em um único vereador tomar sobre si o poder de pautar qual assunto deve ser ou não discutido.
Diante disso, os próprios parlamentares têm discutido a necessidade de controlar o número excessivo de solenidades especiais. Hoje, o vereador Pimentel Filho (PMDB), primeiro-secretário da CMCG, tentou demover o colega Miguel Rodrigues (PPS), que propôs a realização de uma sessão para discutir o perigo das marquises que ameaçam desabar, sobretudo na área central da cidade.
Miguel, porém, não cedeu à argumentação do “xerife” da Câmara. “Esta casa já fez diversas sessões especiais e eu participei de todas, inclusive temas que não tiveram tanta relevância quanto um monte de concreto sobre a cabeça das pessoas", rebateu.
“O Brasil veio se acordar para a questão da segurança nas casas de show depois do episódio de Santa Maria. Então, vamos esperar que uma marquise mate várias pessoas para que essa casa se manifeste? Essa casa é um foro de debates”, ponderou Miguel Rodrigues.
O vereador explicou o requerimento. “Precisamos reunir, num foro de debate, o Ministério Público, a prefeitura, Defesa Civil, Bombeiros, o CREA, os empresários, todas as instituições, para fazermos aqui um Termo de Ajustamento de Conduta e, a partir daí, se necessário for, acionar a justiça”, disse Miguel. Apesar da contrariedade de Pimentel, o requerimento foi aprovado.
OPINIÃO
O vereador do PPS tem razão. Já houve na CMCG sessão especial com temas bem menos importantes. A questão das marquises, embora já tendo sido abordada na Câmara, precisa encontrar um encaminhamento definitivo e uma discussão no plenário com todos os setores citados por Miguel Rodrigues pode, finalmente, produzir esse efeito.
Ademais, ou a Câmara Municipal faz valer o Regimento, fixando todas as sessões especiais no horário fora dos trabalhos ordinários, ou não há cabimento em um único vereador tomar sobre si o poder de pautar qual assunto deve ser ou não discutido.
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