Daniel Nunes / Imagem: Divulgação |
A confusão teria começado depois que Daniel tentou trocar o pastor da igreja, retirando de lá Epitácio Ramos da Silveira, que dirigia a congregação há mais de uma década. A maioria dos membros posicionou-se contrariamente à decisão, apoiando o grito de independência de Epitácio para desligar a igreja de Lagoa Seca da sede.
À época, as informações sobre a motivação do vergonhoso impasse oscilavam conforme a corrente. Os que apoiavam Daniel apontavam Epitácio como culpado, rebelde e mal intencionado; Os que apoiavam Epitácio acusavam Daniel de estar de olho no patrimônio da congregação. Sem acordo, o escoadouro da confusão foi a justiça.
A ação de reintegração de posse interposta pelos advogados da Assembleia de Deus de Campina Grande chegou a ser acolhida, mas a defesa do templo de Lagoa Seca conseguiu suspender a decisão liminar. O desembargador José Ricardo Porto, ao extinguir a ação, censurou duramente a conduta dos pastores envolvidos na querela.
Agora, um ano depois, as informações são de que o presidente da Assembleia de Deus teria se mostrado arrependido da vexatória polêmica, tendo, inclusive, procurado o pastor Epitácio Ramos e família para pedir perdão, garantindo que todos os processos em curso referentes à pendenga serão suspensos. A informação foi confirmada ao blog por membros da igreja em Campina Grande.
Seja como for, no último dia 5, Daniel Nunes publicou em seu blog comentário sobre a “unidade do corpo de Cristo”, em que cita, dentre outras referências, o famoso texto em que o apóstolo Paulo compara a igreja a um corpo (I CO 12.12). E Daniel conclui: “O primeiro diagnóstico que se pode ter, quando ocorre o desentendimento entre os membros, ou entre o membro e o comando do cérebro, é a falta do vínculo que une a todos: O AMOR”.
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