Novo partido deverá ficar com um terço dos vereadores da Câmara Municipal, mas domínio poderá ser provisório


A Mobilização Democrática (MD), produto da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN), surge como nova legenda no cenário nacional e, por isso, terá um período de “janela”, no qual poderá receber parlamentares de outras siglas sem que estes corram o risco de perder seus mandatos por infidelidade partidária.

Esta peculiaridade fará com que, nas próximas semanas, o MD desponte como a maior força da Câmara Municipal de Campina Grande, suplantando até o PMDB. Em tese, os dois partidos passariam a figurar com quatro vereadores, cada, mas, no mínimo um parlamentar peemedebista sinaliza a intenção de migrar para a nova legenda. Trata-se de Metuselá Agra.

Além dele, porém, pelo menos mais três vereadores poderão assinar a ficha da nova sigla, o que promete alçar a MD, de cara, ao status de maior bancada do legislativo municipal. O título, todavia, tende a ser temporário, porque parte dos novos filiados deverá fazer um processo de triangulação, como já começa a ocorrer com o PEN: escapam dos seus partidos, se filiam à nova sigla e, tempos depois, salta para outro partido.

Além disso, alguns membros de origem da MD ainda analisam como ficará a legenda, dando sinais de que podem procurar outros horizontes.

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