O vereador Miguel Rodrigues (PPS) apresentou requerimento na Câmara Municipal de Campina Grande, onde solicita por parte das secretarias de Saúde e Educação, a realização campanhas de combate ao tabagismo junto aos alunos da rede municipal de ensino.
Miguel explicou que o estrago que o cigarro pode provocar no dependente nem sempre desperta a consciência do perigo que a substância causa à saúde. Apesar da redução no número de fumantes em termos gerais, é cada vez maior o grupo de adolescentes que trilham o caminho do tabagismo. Uma pesquisa revela um fenômeno novo: as meninas estão se igualando aos garotos e fumando cedo. Enquanto os meninos que fumam já somam 8,6% da população nessa idade, 7,2% das garotas na mesma faixa etária entraram no vício.
Os números fazem parte de um levantamento feito na Universidade Federal de São Paulo, que mostra que cerca de 7% dos adolescentes são considerados fumantes ativos. De acordo com a coordenação da pesquisa, a tendência é aplicada na Paraíba.
Trazendo para a realidade do Estado, conclui-se que 21 mil paraibanos sofrem com a dependência, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerando o número da população na faixa etária entre 12 e 17 anos. Para se ter uma ideia da divergência, quando se fala em adultos a distância entre os sexos fica em 11%.
Enquanto que 25% dos homens fumam, 11% das mulheres utilizam o cigarro como passatempo ou válvula de escape. Assim como acontece com o uso de drogas ilícitas como maconha e cocaína, as adolescentes estão consumindo cigarro em patamar semelhante ao dos rapazes.
“Outro fator relevante é a pouca idade que amplia o sentimento de insignificância que é dado pelos adolescentes aos males causados pelo fumo. O bombardeio na mídia e a venda de cigarros especialmente dedicados ao público feminino também impulsionam o consumo entre as meninas. A indústria do tabaco investe pesado para atrair as adolescentes. Tanto que está criando produtos específicos para as garotas, como maço de cigarros com florzinhas, com porta-batom ou com nomes de grifes famosas”, explicou Miguel
André Gomes - Assessoria
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