
“Eu desejo que ele tenha boa sorte em outro partido. Do fundo do coração, que ele tenha sucesso em outro partido, porque ele tendo sucesso como vereador, vai estar trabalhando para o bem de Campina Grande”, afirmou Bala.
O dirigente, no entanto, refutou a ponderação de Rodrigo sobre uma eventual imposição para que Lídia fique no comando da sigla que nasce da fusão do PMN com o PPS. “Se tivéssemos esse poder, estaríamos na presidência da República. Houve uma divisão nas direções estaduais da MD e na Paraíba, ficando a Mobilização com a atual direção do PMN, não quer dizer que se trate de um presente, mas de uma grande responsabilidade”, pontuou.
De acordo com Bala Barbosa, todas as decisões sobre o novo partido estão sendo tomadas a partir de uma série de diálogos em Brasília. Para o dirigente do PMN, a saída de Rodrigo Ramos era previsível, tendo em vista a recusa do vereador em aceitar a decisão do comando da sigla em relação ao governo municipal.
“Quando você se hospeda em um hotel, aceita as regras. E quando você sai, logicamente tem que pagar a conta. A mesma coisa é um partido. Quando você se filia a um partido, há regras que cumpre. Você aceita um conteúdo programático e a única coisa que se exige é que você cumpra o compromisso assumido”, declarou.
“Se o partido decide, democraticamente, apoiar uma gestão, mesmo que você tenha um pensamento diferente, deve seguir a orientação partidária. Não é uma imposição, porque é uma lei, a lei de fidelidade partidária, que foi feita no Congresso Nacional”, complementou Bala Barbosa, garantindo que não ficam mágoas na relação com Rodrigo Ramos.
0 Comentários