Irritado, falando alto, gesticulando e reclamando bastante, um cidadão que se apresentou como o suplente de vereador Rostand Paraíba deu piti hoje na Câmara Municipal após ser barrado na porta de acesso ao setor de assessores parlamentares da casa. Mostrando-se indignado, ele repetiu várias vezes que é “um suplente de vereador diplomado” e exigia tratamento distinto.
Sempre fleumático (apesar do sangue sertanejo), o presidente da Câmara Municipal, Nelson Gomes Filho, foi até a porta do setor de imprensa, onde o “colega” foi despejar sua reclamação, e tentou acalmar os ânimos do enfurecido “confrade” – sem sucesso. A cena era pitoresca e o cidadão repetia: “Sou Rostand Paraíba, suplente de vereador. Suplente diplomado!”.
E prosseguia: “Quer dizer que um suplente de vereador diplomado não pode ficar na área dos assessores? Quer dizer que um suplente de vereador não é nada?”, questionava, magoado. Nelson, buscando ser polido, mas visivelmente já perdendo a paciência, limitava-se a responder com uma quase confirmação: “Você é que está dizendo”.
A cena patética encerrou-se apenas quando, desistindo de tentar explicar ao ilustre terceiro suplente o óbvio, Nelson o avisou de que a norma era aquela mesmo e pronto. Macambúzio, o cidadão foi embora avisando que só volta à Câmara Municipal quando virar vereador. Quem sabe? Basta que um vereador e dois suplentes se licenciem, renunciem, vire deputados em 2015 ou - bate na madeira! - morram.
Mas, pensando bem, se na condição de inexpressivo terceiro suplente Rostand Paraíba já mostra tanta autoridade, imaginem sentado em uma das cadeiras do parlamento municipal? Deus nos livre!
Sempre fleumático (apesar do sangue sertanejo), o presidente da Câmara Municipal, Nelson Gomes Filho, foi até a porta do setor de imprensa, onde o “colega” foi despejar sua reclamação, e tentou acalmar os ânimos do enfurecido “confrade” – sem sucesso. A cena era pitoresca e o cidadão repetia: “Sou Rostand Paraíba, suplente de vereador. Suplente diplomado!”.
E prosseguia: “Quer dizer que um suplente de vereador diplomado não pode ficar na área dos assessores? Quer dizer que um suplente de vereador não é nada?”, questionava, magoado. Nelson, buscando ser polido, mas visivelmente já perdendo a paciência, limitava-se a responder com uma quase confirmação: “Você é que está dizendo”.
A cena patética encerrou-se apenas quando, desistindo de tentar explicar ao ilustre terceiro suplente o óbvio, Nelson o avisou de que a norma era aquela mesmo e pronto. Macambúzio, o cidadão foi embora avisando que só volta à Câmara Municipal quando virar vereador. Quem sabe? Basta que um vereador e dois suplentes se licenciem, renunciem, vire deputados em 2015 ou - bate na madeira! - morram.
Mas, pensando bem, se na condição de inexpressivo terceiro suplente Rostand Paraíba já mostra tanta autoridade, imaginem sentado em uma das cadeiras do parlamento municipal? Deus nos livre!
0 Comentários