Sessão começa em clima de paz e amor, mas discórdia toma conta e mantém impasse das comissões

Após mais uma manhã de longas confabulações entre as quatro paredes do misterioso salão azul, e apesar de, inicialmente, tudo indicar que havia um ambiente propício à pacificação do debate em torno do aumento do número de comissões na Câmara Municipal, os vereadores voltaram a adotar posições conflitantes e o impasse acabou mantido.

Coube mais uma vez ao peemedebista Pimentel Filho apontar indícios de equívocos técnicos na formatação do Projeto de Lei que cria mais seis comissões permanentes, desmembrando-as das sete já existentes e, como a matéria não alcançaria o número de votos necessários para sua aprovação (dois terços do total de vereadores), houve acordo para que o texto seja revisto e volte à pauta nesta quarta-feira.

De antemão, ficou definido que ficará mesmo nas mãos de governistas o controle dos dois principais grupos de trabalho, a Comissão de Justiça e Redação e a Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização Financeira e Controle. A primeira deverá ser presidida por Bruno Cunha Lima (PSDB), e a segunda por Marinaldo Cardoso (PRB).

O vereador Pimentel Filho, que pretendia comandar a Comissão de Justiça, afirmou que foi convidado por seus colegas para a função, mas declinou. “Disseram que eu quero mandar em tudo aqui. Então, eu preferi não aceitar”, disse. Parlamentares governistas, porém, garantem que não teria sido bem assim. Pimentel, segundo eles, teria perdido por falta de voto.

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