Primeira sessão regular da Câmara Municipal de Campina Grande é marcada por bate boca e termina no grito

Pimentel Filho e Bruno Cunha Lima discutem

Pegou fogo a primeira sessão regular na Câmara Municipal de Campina Grande. Os vereadores deveriam eleger presidentes, secretários e membros das comissões permanentes da Casa, mas um impasse em torno de um projeto que aumentava o número de comissões acabou sendo o estopim de uma monumental confusão que não pôde ser contornada, levando o presidente Nelson Gomes Filho a encerrar abruptamente os trabalhos.

O projeto foi apresentado pelo tucano Bruno Cunha Lima, com apoio de Ivonete Ludgério e outros quatorze parlamentares que assinaram o documento. No entanto, encontrou resistência no presidente Nelson e no primeiro secretário Pimentel Filho, que alegaram não ter sido observado o prazo regimental de tramitação da matéria.

Diante do impasse, não houve qualquer avanço e sequer as atuais sete comissões foram votadas. A discussão, que normalmente pega fogo entre as quatro paredes do salão azul, esquentou em plenário, primeiro enquanto a sessão ainda estava suspensa e depois a pleno vapor, nos microfones, com os trabalhos já iniciados.

O ponto alto da contenda ficou entre Ivonete Ludgério e Pimentel Filho, que reeditaram confrontos ocorridos na legislatura passada. A socialista acusou o peemedebista de tentar mandar na Câmara, e Pimentel rebateu acusando Ivonete de tentar passar por cima do regimento do legislativo municipal.

Em pronunciamentos exaltados, os dois, mais Nelson, Metuselá Agra (PMDB), Olímpio Oliveira (PMDB) e Bruno revelavam a tensão com tapas na mesa. A confusão não evoluiu e, diante de um incontrolável bate boca entre Ivonete e Pimentel, Nelson Gomes Filho resolveu encerrar a sessão.

Daqui a pouco, detalhes sobre as trocas de farpas entre os parlamentares.

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