O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (STIUPB), Wilton Maia, afirmou que a Energisa já teria pedido autorização a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para implantar na Paraíba o sistema de conta pré-paga de energia.
Por essa modalidade, como acontece com o celular de cartão, por exemplo, o consumidor pagará um determinado valor em créditos para a energia elétrica. Será possível acompanhar os gastos por um medidor e, quando os créditos estiverem acabando, o equipamento emitirá um alerta sonoro, sendo possível, segundo a Aneel, a recarga a partir de 1 KWh.
A alegação da agência é de que a energia pré-paga seria mais barata. Mas, de acordo com órgãos de defesa do consumidor, as vantagens, até agora, são todas para as empresas concessionárias do serviço, que deixariam de ter custos com funcionários, papel e equipamentos, por exemplo. Ninguém pode garantir que essa economia chegaria ao consumidor.
Em tese, o que poderia favorecer o cidadão comum seria a redução no valor da taxa básica, mas, ainda assim, essa possibilidade não parece clara, no entendimento de especialistas que atuam em entidades pró-consumidor, caso do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Em um artigo publicado no ano passado, a entidade questiona a mudança.
“Quando se fala em pré-pagamento, a comparação com a telefonia móvel é inevitável, mas os dois serviços são bastante diferentes. ‘O consumidor pode ficar com um celular sem créditos, mas não pode ficar sem luz em casa’, resume Mariana Alves, advogada do Idec”, na reportagem Energia pré-paga: boa pra quem?.
A matéria ainda prossegue: “‘No caso da telefonia móvel, [quando o crédito acaba] o consumidor pode utilizá-lo parcialmente (não faz ligações, mas as recebe), enquanto o corte de luz é total. Além disso, o consumidor tem outras opções de acesso ao serviço de telefonia, como o telefone fixo ou público. No caso da energia elétrica, não há outra alternativa’, compara Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)”.
Para Wilton Maia, do STIUPB, a mudança não traria qualquer benefício relevante para o consumidor e ainda geraria outro sério problema, o desemprego, já que os profissionais que hoje trabalham fazendo a “medição” do consumo seriam demitidos.
Por essa modalidade, como acontece com o celular de cartão, por exemplo, o consumidor pagará um determinado valor em créditos para a energia elétrica. Será possível acompanhar os gastos por um medidor e, quando os créditos estiverem acabando, o equipamento emitirá um alerta sonoro, sendo possível, segundo a Aneel, a recarga a partir de 1 KWh.
A alegação da agência é de que a energia pré-paga seria mais barata. Mas, de acordo com órgãos de defesa do consumidor, as vantagens, até agora, são todas para as empresas concessionárias do serviço, que deixariam de ter custos com funcionários, papel e equipamentos, por exemplo. Ninguém pode garantir que essa economia chegaria ao consumidor.
Em tese, o que poderia favorecer o cidadão comum seria a redução no valor da taxa básica, mas, ainda assim, essa possibilidade não parece clara, no entendimento de especialistas que atuam em entidades pró-consumidor, caso do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Em um artigo publicado no ano passado, a entidade questiona a mudança.
“Quando se fala em pré-pagamento, a comparação com a telefonia móvel é inevitável, mas os dois serviços são bastante diferentes. ‘O consumidor pode ficar com um celular sem créditos, mas não pode ficar sem luz em casa’, resume Mariana Alves, advogada do Idec”, na reportagem Energia pré-paga: boa pra quem?.
A matéria ainda prossegue: “‘No caso da telefonia móvel, [quando o crédito acaba] o consumidor pode utilizá-lo parcialmente (não faz ligações, mas as recebe), enquanto o corte de luz é total. Além disso, o consumidor tem outras opções de acesso ao serviço de telefonia, como o telefone fixo ou público. No caso da energia elétrica, não há outra alternativa’, compara Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)”.
Para Wilton Maia, do STIUPB, a mudança não traria qualquer benefício relevante para o consumidor e ainda geraria outro sério problema, o desemprego, já que os profissionais que hoje trabalham fazendo a “medição” do consumo seriam demitidos.
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