Romero apresenta extratos, cheques devolvidos de até R$ 500 mil e “rombo” de R$ 70 milhões

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, apresentou, durante coletiva encerrada agora há pouco, cópias de extratos bancários relativos ao caixa da Prefeitura no dia 02 de janeiro. Segundo os documentos, não havia sequer um centavo referente a ICMS e apenas pouco mais de R$ 110 mil de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) – e mesmo assim bloqueados, segundo o tucano, pela justiça.

O prefeito também expôs cerca de meia dúzia de cheques que teriam sido emitidos pela gestão anterior e devolvidos (sem fundos). Alguns de até R$ 500 mil. Romero apresentou dados sobre dívidas nos repasses das consignações dos servidores, atraso de salários e repasses ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município (Ipsem).

No Gabinete do prefeito, o débito parcial, segundo Romero, é de quase R$ 600 mil. Na Secretaria de Educação, R$ 918 mil; na Secretaria de Assistência Social, R$ 1,1 milhão; Os montantes incluem dívidas com fornecedores, repasses patronais de descontos previdenciários e restos a pagar. O tucano lembrou que são balanços parciais.

O maior déficit, contudo, de acordo com o governo municipal, foi encontrado na Secretaria de Saúde: mais de R$ 45 milhões. No total, o rombo estimado no município, de acordo com Romero Rodrigues, é de cerca de R$ 70 milhões.

No que se refere aos descontos de empréstimos consignados, de acordo com o novo chefe do executivo, apenas na Caixa Econômica Federal o montante é de quase R$ 1,4 milhão. Não foram reveladas informações sobre dívidas nesse segmento em outros bancos. Romero garantiu que, dentro de vinte dias, serão removidos dos serviços de restrição ao crédito os nomes de todos os servidores que foram negativados por conta do não repasse das consignações.

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