O médico Antônio Henriques, que coordenou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na gestão passada, enviou e-mail ao blog com esclarecimentos a respeito das ambulâncias encontradas em um galpão do Fome Zero, conforme notícia que publicamos ontem e que gerou grande repercussão na cidade. Agradecendo o contato do respeitado médico, publicamos a seguir suas considerações.
Sobre as denúncias veiculadas em seu blog, do qual sou leitor assíduo, passo a esclarecer o que se segue:
Toda a frota do SAMU 192 de Campina Grande fui substituída em agosto de 2011, uma vez que as ambulâncias que até então eram utilizadas no serviço encontravam-se em final de sua vida útil, tendo em vista o uso intenso que esses veículos têm no dia a dia daquele serviço.
Eram veículos que vinham sendo utilizados desde o início do SAMU 192 em Campina Grande, estando, a sua maioria, inservíveis para os propósitos para que foram originalmente adquiridos.
Assim, uma vez os veículos novos entregues oficialmente pelo senhor prefeito municipal, e os trâmites para a habilitação das novas ambulâncias resolvidos junto ao Ministério da Saúde, as ambulâncias antigas foram entregues ao setor de transportes da SMS, tendo sido duas descaracterizadas e recuperadas, passando a servir a UPA 24h e o Hospital Municipal Bezerra de Carvalho, sendo outras duas também recuperadas, servindo de reserva técnica para o próprio SAMU 192, eventualmente utilizadas inclusive para atender as localidades de Galante e São José da Mata.
As demais, sem qualquer possibilidade de recuperação, foram encaminhadas, pelo setor de transportes da secretaria para um depósito, pertencente à própria prefeitura municipal, e estando, portanto, sob sua guarda.
Tanto é verdade que o SAMU 192 em nenhum momento sofreu solução de continuidade em seus serviços, continuando a prestar atendimento de qualidade à população campinense, e tendo realizado mais de 200 mil atendimentos até dezembro de 2012.
Na verdade, em sua fundação, em julho de 2004, contava com apenas cinco ambulâncias e era um serviço que atendia apenas à Campina Grande, tendo dobrado o tamanho da frota, chegando a 10 viaturas a partir de 2011, e tendo completado o processo de regionalização, passando a atender 55 municípios na Macro-Região de Campina Grande.
Foram realizadas duas reformas e ampliações da Central de Regulação neste período, a fim de acomodar a expansão do serviço. Foi instalado um moderno software de controle da frota, integrado com o sistema de registro e regulação das ocorrências, permitindo que as viaturas sejam monitoradas em tempo real.
Mais profissionais de saúde foram contratados, aumentado a resolutividade do serviço e diminuindo o tempo resposta.
As ambulâncias que estavam no depósito não devem e nem podem ser utilizadas, pois o Ministério da Saúde habilita apenas 10 viaturas para o nosso município, e essas viaturas são justamente as unidades que foram entregues à população em agosto de 2011.
Não houve, em nenhum momento, qualquer prejuízo ao serviço, e o mesmo se encontra completamente regular junto à Coordenação Geral de Urgências do Ministério da Saúde.
O SAMU de Campina Grande, pioneiro no Brasil, sempre foi reconhecido pela população e pelas autoridades nacionais como sendo um serviço de excelência, e assim certamente continuará sendo. Eu pessoalmente realizei a transição no SAMU 192 para o meu sucessor, o Dr. Carlos Alberto Figueiredo Filho, entregando todas as ambulâncias habilitadas (uma das quais na oficina, uma vez que foi abalroada e tombou na Avenida Almeida Barreto, já em Dezembro de 2012 - fato amplamente noticiado).
Me reuni com ele e com membros de sua equipe inúmera vezes, uma delas inclusive com a própria secretária, Dra. Lúcia Derks, fazendo o processo de transição do modo mais republicano e transparente possível. Os computadores tiveram todos os arquivos preservados, e todas as informações foram repassadas àquele gestor.
Essas informações podem ser checadas junto aos mesmos.
Agradeço a oportunidade de esclarecer os fatos, e me ponho a sua inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos a respeito do período em que estive a frente daquele órgão.
Sobre as denúncias veiculadas em seu blog, do qual sou leitor assíduo, passo a esclarecer o que se segue:
Toda a frota do SAMU 192 de Campina Grande fui substituída em agosto de 2011, uma vez que as ambulâncias que até então eram utilizadas no serviço encontravam-se em final de sua vida útil, tendo em vista o uso intenso que esses veículos têm no dia a dia daquele serviço.
Eram veículos que vinham sendo utilizados desde o início do SAMU 192 em Campina Grande, estando, a sua maioria, inservíveis para os propósitos para que foram originalmente adquiridos.
Assim, uma vez os veículos novos entregues oficialmente pelo senhor prefeito municipal, e os trâmites para a habilitação das novas ambulâncias resolvidos junto ao Ministério da Saúde, as ambulâncias antigas foram entregues ao setor de transportes da SMS, tendo sido duas descaracterizadas e recuperadas, passando a servir a UPA 24h e o Hospital Municipal Bezerra de Carvalho, sendo outras duas também recuperadas, servindo de reserva técnica para o próprio SAMU 192, eventualmente utilizadas inclusive para atender as localidades de Galante e São José da Mata.
As demais, sem qualquer possibilidade de recuperação, foram encaminhadas, pelo setor de transportes da secretaria para um depósito, pertencente à própria prefeitura municipal, e estando, portanto, sob sua guarda.
Tanto é verdade que o SAMU 192 em nenhum momento sofreu solução de continuidade em seus serviços, continuando a prestar atendimento de qualidade à população campinense, e tendo realizado mais de 200 mil atendimentos até dezembro de 2012.
Na verdade, em sua fundação, em julho de 2004, contava com apenas cinco ambulâncias e era um serviço que atendia apenas à Campina Grande, tendo dobrado o tamanho da frota, chegando a 10 viaturas a partir de 2011, e tendo completado o processo de regionalização, passando a atender 55 municípios na Macro-Região de Campina Grande.
Foram realizadas duas reformas e ampliações da Central de Regulação neste período, a fim de acomodar a expansão do serviço. Foi instalado um moderno software de controle da frota, integrado com o sistema de registro e regulação das ocorrências, permitindo que as viaturas sejam monitoradas em tempo real.
Mais profissionais de saúde foram contratados, aumentado a resolutividade do serviço e diminuindo o tempo resposta.
As ambulâncias que estavam no depósito não devem e nem podem ser utilizadas, pois o Ministério da Saúde habilita apenas 10 viaturas para o nosso município, e essas viaturas são justamente as unidades que foram entregues à população em agosto de 2011.
Não houve, em nenhum momento, qualquer prejuízo ao serviço, e o mesmo se encontra completamente regular junto à Coordenação Geral de Urgências do Ministério da Saúde.
O SAMU de Campina Grande, pioneiro no Brasil, sempre foi reconhecido pela população e pelas autoridades nacionais como sendo um serviço de excelência, e assim certamente continuará sendo. Eu pessoalmente realizei a transição no SAMU 192 para o meu sucessor, o Dr. Carlos Alberto Figueiredo Filho, entregando todas as ambulâncias habilitadas (uma das quais na oficina, uma vez que foi abalroada e tombou na Avenida Almeida Barreto, já em Dezembro de 2012 - fato amplamente noticiado).
Me reuni com ele e com membros de sua equipe inúmera vezes, uma delas inclusive com a própria secretária, Dra. Lúcia Derks, fazendo o processo de transição do modo mais republicano e transparente possível. Os computadores tiveram todos os arquivos preservados, e todas as informações foram repassadas àquele gestor.
Essas informações podem ser checadas junto aos mesmos.
Agradeço a oportunidade de esclarecer os fatos, e me ponho a sua inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos a respeito do período em que estive a frente daquele órgão.
Dr. Antônio Henriques Neto
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