O Major Fábio Santos, comandante
do II Batalhão de Bombeiro Militar, prematuramente falecido na noite de ontem,
era, de fato, a típica figura do bombeiro. A corporação é uma das mais
acreditadas e bem quistas no Brasil, e os bombeiros são vistos praticamente
como heróis pela população.
Fábio Santos, um jovem de 36 anos,
era conhecido por uma personalidade gentil, amistosa, e reconhecido pela
indisfarçável disposição e dedicação ao Corpo de Bombeiros. Com essa postura, desde
que assumiu o comando, em janeiro do ano passado, fortaleceu junto à imprensa e
a população a imagem típica da corporação.
Com a prematura morte do
comandante, após uma luta de quase dois meses pela vida, não apenas a corporação
fica de luto. Campina Grande e a Paraíba como um todo lamentam a perda de um
servidor comprometido, que dignificava a missão que cumpria e honrava a farda.
Uma palavra sobre o trabalho da imprensa
Soube, por amigos, que
companheiros e pessoas próximas ao major Fábio Santos mostraram-se ressentidas
pelo fato de alguns portais e blogs, ao noticiarem a morte do comandante,
registrarem as circunstâncias do acidente. O sentimento é plenamente compreensível.
No entanto, não vi, em nenhum
lugar, salvo comentários esporádicos em redes sociais, qualquer julgamento
sobre o ocorrido. Até porque nada foi apontado de conclusivo, até agora, no
caso. E, ademais, não é hora de julgamentos, mas de luto, tristeza e lamento profundos.
À imprensa, contudo, cabe noticiar os fatos e omitir
informações relevantes é praticar o antijornalismo. Por fim, cabe destacar que um fato ainda não completamente esclarecido seria incapaz de comprometer o nome e a história do jovem comandante que deixou a Paraíba enlutada.
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