Campina Grande: 280 mil eleitores estão aptos a votar para eleger um prefeito e 23 vereadores

Em Campina Grande, segundo dados do TRE, aproximadamente 280 mil eleitores estão aptos a votar nas eleições deste domingo. São cerca de quatorze mil a mais que no pleito de 2008. Naquela eleição, 34.400 pessoas deixaram de votar, registrando uma abstenção de ordem de 13%.

Desta vez, os campinenses poderão optar entre sete candidatos a prefeito, um número recorde, equiparado apenas ao pleito de 1982 – em 2008 eram apenas quatro prefeitáveis – e 23 vereadores, entre mais de 350 postulantes, uma média superior a quinze candidatos por cadeira. Há quatro anos, eram dezesseis vagas para a CMCG e 212 concorrentes, média de 13,2 candidatos/vaga.

O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB), engenheiro agrônomo de 46 anos, encabeça a maior coligação, denominada “Por amor a Campina”, que conta ainda com outros nove partidos: PRB, PSL, PTN, DEM, PSB, PV, PRP, PSD e PT do B. Quatro vezes vereador, Romero presidiu a Câmara Municipal três vezes, e foi ainda deputado estadual.

Seu vice é o também tucano Ronaldo Cunha Lima Filho, que, como o nome deixa claro, é filho do ex-prefeito e ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Aos 52 anos, o advogado e empresário Ronaldo Filho disputa uma eleição pela primeira vez.

A deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), pedagoga de quarenta anos, está à frente da coligação “Pra Campina crescer em paz”, que conta ainda com PRTB, PSDC e PPS. A aliança com o PT foi impugnada pela Justiça Eleitoral. Daniella foi vereadora, eleita em 2008. Em 2004, foi vice do então tucano Rômulo Gouveia na disputa pela prefeitura, vencida por Veneziano Vital.

É filha do ex-prefeito Enivaldo Ribeiro e da prefeita do Pilar, Virgínia Veloso. O irmão, Aguinaldo Ribeiro, é ministro das Cidades. Daniella teve que trocar o vice, Perón Japiassu, por Rodrigo Motta, de 42 anos.

Outra mulher encabeça a coligação liderada pelo PMDB, que conta ainda com PR, PHS, PMN, PTC e PPL. É a médica Tatiana Medeiros, de 46 anos. Ela foi coordenadora do Samu e secretária de Saúde do Município. Disputou apenas uma eleição, em 2010, quando tentou se eleger deputada estadual, sem sucesso.

Em 2011, trocou o PSL pelo PMDB, para ser a candidata escolhida pelo prefeito Veneziano. É mãe do vereador Cassiano Pascoal, que disputa a reeleição. O vice de Tatiana é o advogado Bruno Roberto (PR), 25 anos, filho do deputado federal Wellington Roberto.

Quatro correm por fora

Quatro candidatos se apresentam ao eleitor como alternativas para quem não deseja votar em concorrentes dos tradicionais grupos políticos da cidade. Sizenando Leal, do PSOL, disputa pela segunda vez. Ele tem 54 anos, é professor e em 2008 ficou na última posição, e tem como vice José Nunes, tem 46 anos.
Já Alexandre Almeida, candidato do PT, entrou na disputa à revelia do próprio partido, que tenta na justiça anular seu registro. Administrador e empresário, Alexandre é mineiro, tem 51 anos, e disputa a primeira eleição. Foi secretário de Obras e Serviços Urbanos do governo Veneziano. Tem como vice a economista Flávia Maria, de 32 anos.

Os dois nomes considerados mais fortes, inclusive de acordo com as pesquisas de intenção de votos, entre os candidatos “alternativos” são Artur Bolinha e Guilherme Almeida. Bolinha, do PTB, 43 anos, é advogado e empresário, dono de uma marca de vestuário masculino e de diversos outros empreendimentos na cidade.

Ex-presidente da CDL e presidente licenciado da Federação das CDL’s, concorre pela primeira vez. Seu vice é o empresário Eudo Brasileiro, 45 anos. Completa a lista de candidatos o deputado estadual Guilherme Almeida (PSC). Ele tem 48 anos, já foi vereador e secretário municipal.

Disputa encabeçando a coligação “Campina Grande ideal”, que conta também com o PC do B. O vice de Guilherme é o advogado comunista Félix Araújo Neto, de 35 anos.

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