STTP põe mureta, tira, põe semáforo e complica vida de motorista e usuário de ônibus em Bodocongó

A STTP adotou medidas no mínimo desastrosas para tentar melhorar o fluxo em horários de pico na região da igreja de Bodocongó, próximo à Universidade Federal de Campina Grande. Na verdade, tem sido uma série de lambanças que não apenas sequer passaram perto de resolver o problema como – por incrível que pareça – agravaram ainda mais o quadro.

Há poucos meses, após ditos inúmeros estudos, a STTP implantou uma mureta na Avenida Portugal, em frente à igreja, para evitar que os veículos que trafegavam no sentido Centro-bairro fizessem uma conversão à esquerda da igreja, acessando a Rua Carlos Alberto de Souza.

A mudança não resolveu nada, porque o que causa o engarrafamento na área – como qualquer motorista imberbe que passe volta e meia por ali sabe – é o travamento do fluxo no acesso ao giradouro. Além de não resolver, a “obra” alongou o trajeto para quem precisava acessar às imediações da Rua Carlos Alberto de Souza em quase dois quilômetros.

Após perceber o fiasco, o órgão realizou, mais uma vez, “profundos estudos” e chegou à conclusão de que a saída era instalar um sinal no acesso à mencionada artéria. Resumo da ópera: quebrou parte da mureta, pôs semáforos nos dois sentidos e conseguiu uma proeza: piorou – e muito – o trânsito nos horários de pico. Antes, havia um ponto de engarrafamento. Agora são três!

O fluxo continua travado no giradouro, causando o congestionamento. Além disso, os carros que transitam no sentido bairro-Centro agora, volta e meia, também formam longa fila antes do semáforo.

O pior é que na faixa contrária, sentido Centro-bairro (ou UFCG-São José da Mata), agora forma-se um congestionamento, em determinados momentos, que chega até o giradouro, tornando o trecho infernal. Ocorre que o semáforo instalado para controlar o acesso à Rua Carlos Alberto de Souza simplesmente impede que os veículos que seguiriam em frente passem.

Diante de toda essa confusão, muitos motoristas estão optando por um atalho que evita a passagem pela área, cortando caminho pela linha do trem, no trecho mediano da Carlos Alberto de Souza. É um local de acesso complicado, sem sinalização, sem iluminação, fatores que podem acabar resultando em uma tragédia.

E tudo isso em conseqüência de uma lambança de um órgão público que, após declarados inúmeros estudos, faz mudança, desmancha mudança e só complica o problema. Para não perder o hábito, o órgão ainda vai fechar o acesso, na lateral da igreja, à Avenida Portugal, obrigando o tráfego a seguir por uma antes pacata ruazinha paralela.

Os vereadores de Campina Grande precisam se posicionar, buscando todos os meios possíveis para dar um freio em ações desastradas como algumas que a STTP vem adotando.

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